UM CAUSO RECENTE

Versão duma História Real

O telefone tocou; Danilo atendeu e a voz do outro lado da linha diz:

— Raptamos sua mulher! Não avise a polícia! Se quiser ver sua mulher de novo, arrume “cem mil real” e traga daqui a três horas no lugar tal e tal. Senão... Desligaram.

Danilo, subgerente de um banco em São Paulo, praguejou. Já haviam raptado sua mulher - há três anos - e tivera de pagar cinqüenta mil reais como resgate.

Que fazer...?

Iria pagar desta vez também, paciência... Mas, como cachorro mordido de cobra..., resolveu telefonar para sua casa. A empregada atendeu. Danilo pergunta pela mulher; a empregada responde que a patroa tinha saído, fazia umas duas horas, e não sabia aonde ela tinha ido.

— Então é verdade! - Exclama Danilo para si mesmo.

Resignado foi até o caixa de seu banco e “rapou” seu investimento. Deu uma desculpa a seu amigo e gerente para sair mais cedo e foi levar o dinheiro no lugar indicado pelo seqüestrador.

Dinheiro entregue foi para casa aguardar sua esposa. Para sua surpresa, ela estava à sua espera, toda arrumadinha, radiante, que ao vê-lo lhe diz:

— Estou bonita, querido? Passei a tarde inteira num salão de beleza. Pedi que ninguém dissesse a você onde eu estava, porque queria lhe fazer uma surpresa.

Salve-se; quem puder! ®Sérgio

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Agradeço a leitura e, antecipadamente, qualquercomentário.

Se vocêencontrarerros (inclusive de português), porfavor, meinforme.