Sol nascente

O sol nasce todo dia no leste, e põem no oeste.

Abrindo em sua trajetória os pontos cardeais e colaterais. Apesar de todas as direções apontadas pelo astro re. Na sua ignorância o nosso amigo que e o protagonista desse conto, não sente uma direção a tomar ou uma decisão sem indagar certo ou errado.

Apenas fora criado neste universo de dúvidas e incerteza.

Amâncio , seu nome de batismo, mas conhecido por Nho Antão, uma alcunha merecida e até querida por remeter a um santo da história.

Crescerá assim, protegido pela mãe e perseguindo pela fúria implacável do genitor. Que a tudo movia '' para torná-lo homem de verdade'', mas apesar que todo esforço e dedicação a tarefa se arrastava por anos consecutivos. Nada do filho trabalhar, estudar o se interessar por algo do mundo.

Seu hábitos simples: cuidar da vida alheia, zelar pela família e criticar o mundo a sua volta.

'' triste destino de Antão'' pensava o pai..

Ano após ano e nada de fazer nada, só filosofando e engordando e sugando os parentes próximos .

As irmãs achavam que o '' pobre diabo'', tinha problemas mentais, outro sustentavam a tese que a preguiça era efeito de alguma anemia ou difusão hormonal. Mas sem chegar a um consenso sob a infeliz sina de nosso protagonista.

Difícil entender os mistérios da alma humana oi melhor que sobrou dela em nossa narrativa.

Mas até o sol sofre de fenômeno como o eclipse por exemplo. Não e mesmo que o nosso Antão arrumou uma namorada tão preguiçosa e relaxada . Uma espécie de cópia simbiótica. E foram morar num puxadinho, próximo a casa da sogra paterna.

O pai guando soube não aprovou o ajuntamento e até profetizou que não furaria nada, e ambos morreriam de fome. A verdade que se concretizou a profecia, que a sorte que o pai da moça acabou sustentando o casal por muitos anos.

No final a moça se modernizou com a internet e arrumou outro e foi embora na calada da noite.

E Antão desgostoso com o abandono ficou mais relapso e preguiçoso. E atualmente vive, com boa vida , nas costas dos outros.

A verdade da vida: '' quem trabalha não tem valor, o vagabundo sim'' assim fecho a narrativa pensativo sem saber ao certo o motivo de minha escrita.

Valdecir Rezende de Souza
Enviado por Valdecir Rezende de Souza em 26/12/2024
Reeditado em 26/12/2024
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