"J" e a religiosidade

Tive um conhecido de nome "J" , que gostava de alegar seguir um Deus, a que possui um certo nome, que é Sagrado, obviamente,

E tal conhecido, curtia a religiosidade, e linha dessa Religião aqui não especificada.

O problema, é que "J", imaginava que seguir, seria seguindo, e pronto...!

E me visava, como tipo uma "referência", de auto afirmar-se, em seus delírios místicos, haver com a Religião citada, que usava o nome desse Deus, devido a eu no passado, ter sido criado nessa Tradição.

O problema, é que "J", seguia de um jeito completamente desinformado essa linha religiosa de diversas vertentes.

Imaginava, ele, que dava pra fazer em cotidiano, tudo que não se fazia sendo disso, tipo;

1- Badernas, festanças, bebedeiras, uso de componentes, (aliás, seus delírios místicos tinham como base tais experiências de alteração de Consciência),

2- Imaginava que, dava pra falar "palavrões", linguagem e expressões de baixo calão,

3- Imaginava que podia se enturmar em grupinhos de fuzuê, e zoação, fazer piadinhas de mau gosto com outros, bagunçar publicamente...

4- Tudo que era vetado à tais linhas religiosas, ele praticava, como roupas de Moda Alternativa, revolta pública contra Ordem Social,

5- Festanças proibidas dessas linhas religiosas..

6- Alegar falar diretamente com a Divindade, e não somente isso, achar que falava e contatava diretamente, Anjos, e até certa vez, disse ter lutado por uma noite inteira com um. (Certamente inspirado em delírio, por aquele texto hebraico do profeta hebreu e Patriarca, que relatou a luta com um Anjo). Nada disso era aceito nessas linhagens religiosas, além de ser visto como pura "loucura"! Eles consideram atos miraculosos, ou muito sensacionalistas, fora do comum, manifestações demoníacas, pois os atos celestiais diretos, a eles, de tais linhagens, eram necessários, apenas na Antiguidade,

Nos, Primórdios da Religiosidade.

7- Não raro "J", se auto considerava "O novo messias" encarnado.

Além de todos esses detalhes, já malucos o suficiente, "J" , quase sempre estava em atrito religioso com outros, e, fazendo, tipo, uma espécie de torneio do "saber", e, é óbvio, sempre ele, seria quem saberia tudo sobre tal Tradição religiosa e linhas da mesma.

"J" nunca frequentava um local de tais linhagens religiosas específico, e, se tentava, não "encaixava" com o que se tinha como Dogma dali.

"J" também não sabia especificar qual a vertente a qual ele pertenceria em tais Tradições.

Era óbvio, que ele carecia de conhecimento, tanto de tais Tradições, como de quem ele seria realmente, como religioso.

Uma vez que por períodos, alegava ser da linha "A", "B", "C", ou "D", mas, logo desistia, dizendo que não se encaixava nelas.

No final de tudo, "J", acabou por alegar ser de tal Religiosidade, mas, não sabia sequer explicar, de que ramo.

A isto se chama, Imaturidade Religiosa.

Aliado à uma grande vontade de chamar as atenções alheias sobre sí...

A chamada Carência.