Naquele galho
Repetia-se com frequência todas tardinhas preste a noitecer, nem a chuva conseguia alterar e podia se dizer sem medo de errar sempre na mesma hora e no mesmo galho eles estavam. Esperando como sempre no cubículo abafado tendo como companhia uma caneta big, um caderno brochura que ajudavam nas inspirações relatar os contos que ajudavam a passar o tempo que caminhava passos lentos rumo a liberdade que um dia podia chegar, porém tinha pavor só de pensar na sentença cruel do arrependimento que carregava dia e noite sem sessar. A cascuda do jantar ia esfriar eles não chegavam, a grade não conseguia deter os fleches que vinham lá de fora daquela arvore companheira que com o vento açoitavam seus galhos que mostrava o galhinho sem o casal, mas um só pássaro apoleirava percebe que já se fazia noite pois os postes de luzes brilhavam mais que sua pequena lâmpada na sela. Não tinha fome pois pensava na liberdade que viveu ao lado de sua amada antes do momento de fúria. Depois de muita espera adormeceu, no dia seguinte ao abri os olhos lentamente vê o galho que estava vazio restava esperar que o tal pássaro amigo depois de curtir a dor arrumasse outra companheira e vinha dar continuidade na inspiração de seus contos.