Eu, e ela no trem

Começava escurecer fazendo uma das curvas no pé da serra do meu vagão podia avistar a maquina mãe soltando fumaça pelas ventas, e seu apito embrenhava por aquelas campinas verdejantes no início alto decibéis ia minguando com descambado da vereda. Pelas tantas despertei do cochilo lá estava ela apoiada no encosto da frente me olhando. Com suas asas pretas nas pontas umas manchas coloridas amareladas laranjada. Bem! A muito quando estávamos num acampamento de escoteiros um instrutor sênior dizia que esta era um aviso e colocou sua crença pra nos amendotrar. Porem vi nela uma indefesa, uma perdida sem rumo, lentamente deia a mão ela subiu e trouxe mais perto e mirei-a melhor. Assim como estava por força do destino deixando quem tanto amava, com pena estiquei o braço para fora da janele com solavanco do vento a minha amiga borboleta foi arrastada para fora , confesso que fiquei triste quando vi que está novamente só.

Jova
Enviado por Jova em 24/10/2024
Reeditado em 28/10/2024
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