Um conjunto de sonho que mais parece um pesadelo

Lá pelas tantas escuta um chamado quase um sussurro bem no pé da orelha esquerda “Vamos venha comigo!”, estica-se na cama tenta abrir os olhos um breu só ouve o vento batendo na janela e o chamado que ecoava já estava chegando nos tímpanos “Vamos querido chegou sua ora”.

Vai ter a graça de antes trocar um “lero” bem antes de partir. Como de praxe mostrou-se organizado, preocupado, não queria partir e deixar os deveres e fazeres começado e mal acabado.

Levantou acendeu a luz sentou na escrivaninha nada de anormal tudo nos conformes no seu quarto, como era um escritor verdade seja dita era um amador, mas dava suas marretadas. Procuro escrever a inspiração que o pesadelo segundo ele revelou. Tema “Nem arrumei a mala” contou tim por tim, passo a passo e foi relatando no seu notebook. Deitou novamente, mas antes olhou no despertador era 05 (Cinco) horas da manhã. Revirava como bife à milanesa no colchão e nada de sono aquela insônia brava até o zumbido da “Morte” se escafedeu....... Levanta novamente como está só na casa, põe água ferve para fazer o café enquanto isso bisbilhota pela fresta da janela a rua vazia, calma com um leve sereno caindo como se estivesse bailando despencando do céu. Olha para lado e veja sentado na mesa debruçado dizendo baixinho quase resmungando: “Vamos estou com pressa moço!!! Nisso acorda de verdade fica feliz que tudo esteja bem, ouve o latido do cachorro no quintal, as galinhas descendo do poleiro, os berros dos bezerros no piquete, afinal era um despertar no sítio onde seu avô morou mais de 50 anos antes de fazer a última viagem ontem no final da tarde, e lembrou da frase de outrora: "O coitado nem deu tempo de arrumar a mala".

Jova
Enviado por Jova em 23/10/2024
Reeditado em 23/10/2024
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