A pobre vida de um rato
Era uma vez,um rato morto de fome que só admirava de longe,enquanto,ele estava escondido embaixo da mesa,um queijo na ratoeira,mas,o que também havia por ali perto era um gato que vigiava o rato.
E o rato faminto,hesitava entre enfrentar o gato ou enfrentar a ratoeira,porque,entre morrer de um jeito ou de outro,qual seria a morte menos dolorosa e mais rápida?
O rato,pensou e pensou,ao mesmo tempo que seu estômago roncava,pobre rato que já estava naquela ocasião há dias sem se alimentar e aquele queijo era a única coisa que ele almejava.
Ele queria morrer pelo menos sentindo o gostinho daquele queijo em sua boquinha de roedor.
Foi então que o rato saiu daquele lugar que estava escondido e foi correndo com suas patinhas ligeiras subindo em direção à pia, onde estava a ratoeira,e assim que ele chegou lá,o gato o avistou e foi em sua direção e o rato o enfrentou,mas de nada adiantou,porque,assim que o rato roeu o queijo a ratoeira capturou o rabo do rato deixando-o preso ali.
E o rato agonizava de dor com seus chiados agonizantes, só à espera de sua morte, o gato só o olhava a morrer lentamente,enquanto,a última imagem do rato,conforme,sua visão escurecia era o queijo o objeto de prazer que por causa disso o fez perecer,se não fosse sua fome pelo queijo,ele não estaria ali prestes a morrer.
Mas para tudo tem um porquê nesta vida,se,os ratos nasceram para morrer como sendo pragas urbanas,os gatos nasceram para serem mimados e acariciados e a dona de casa,assim que viu aquele rato moribundo na ratoeira,ela gritou de medo e acabou de matá-lo à vassouradas e o gato,por outro lado,de preguiçoso foi tomar leite em sua tigela e terminar de tirar um cochilo,enquanto,o rato foi dormir para o resto da eternidade, simplesmente e apenas por ter nascido nesse seu corpinho infeliz de roedor.
Autor: Wilhans Lima Mickosz