Eu sou seu brinquedo
O jovem rapazola vivia uma vida de boemia, com seu gingado com a fala mansa o sambista do asfalto como era carinhosamente chamado por todos era disputado pelas moças solteiras do vilarejo. Um certo dia o coração do sambista “amoleceu”, como dizia o velho guerreiro “arriou-se” e ele entre muitas somente ela tinha a chave que abria a porta de seu coração. Estranharam como mudou da água para vinho, o sambista, o cantor da serenata da região, mas a letra da canção de Luiz Henrique e Léo “Agora quem me pegou a bela, quem não pegou, não pega mais......... relata bem a mudança de caboclinho boêmio.....
Porém ao sair do trabalho foi convidado pelos colegas ir numa roda de samba no boteco do Mané Tibiriçá na despedida de solteiro do sobrinho do patrão, aceitou o convite, pensou: Longo voltarei pra casa afinal a minha princesa espera com fervor afinal nem faz ano que estamos juntos vivendo como um casal apaixonado . O samba embrenhado no sangue fez o tempo parar pra ele, dançava com todas pretendente a final regado a cerveja nem percebeu que a madrugada está se despedindo, saiu na disparada chegando em casa foi dizendo: “Entenda meu amor: Dominguinhos do Estádio – diz em um de seus sambas que A noite é uma criança... e eu sou o seu brinquedo \ Não sou eu chego tarde amor \É o sol que chega cedo.....Me perdoa meu amor foi patrão que me chamou!!!!!