Uma tarde de domingo

Era final de outono no calendário, porém vivíamos num clima de verão. O sol ia terminando seu trajeto nos se preparávamos para ir embora. A festa estava tão boa, teve almoço, bingo, brincadeiras e jogos pescadores de presentes. O alto falante tocava músicas diversas na maioria romântica mas ponto alto era o (Correio elegante) desculpe ser saudosista mas para os mais novos tem que pedir para seus pais ou avós. Nessa época éramos preza fácil para serem contaminado pelo (vírus do amor) vetor mor do cupido. Nascia, brotava, o desejo ingênuo mas sincero querendo a cara metade. Quando era correspondido a tela da natureza tinha outro colorido, tudo conspirava para a tal felicidade. Caminhava passos lento o famoso bonde sem trilho destino perto da residência dela, caso vingasse ou desse liga estava surgindo um novo casal de namorado(a). Tudo ficava para o próximo encontro, mas a cartinha no correio iria correr solto. Sem celular, sem internet, porem o princípio ativo do amor estava solto no ar.

Tudo preparado nos conforme, com muita paciência e esperança que o terreno bruto se transformasse em uma terra propício a receber a sementinha, esta germinasse e com sua força emblemática deixasse nascer e com muito amor vingar para enfeitar a nova casa, assim ao ver as fotos no velho álbum entendo que tudo passa mas fica registrado no livro da vida todos os movimentos e os elementos fundamentais de uma vida onde uma casinha de tábua se transformou nessa casa grande residêncial de alvenaria .

Jova
Enviado por Jova em 23/07/2024
Reeditado em 23/07/2024
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