O boteco da esquina

Logo cedo clientes novos outros veteranos todos com mesmo objetivo exercitar a terapia barsense, onde lava alma até deixa-la limpinha ou quase branca beirando a própria penada.

Nesse local o assunto passa por política, futebol, vida alheia, e assusto aleatório no berço eclesiástico por profissionais em arremesso de copos pondo tudo alinhado no que se diz causo merecedor de homens dialéticos.

Mas entre umas e outras, também alguns requisita o popular suco preto, o (cafezinho) coado na hora que vêm acompanhado se for pedido o pão com manteiga esquentado na chapa. O aperitivo sempre rola com um bom tira-gosto (torresmo mineiro, bolinho de carne, pastel com ou sem azeito preta), mas ao lado do balcão tem um barril da caninha apelidada de queima goela. Os frequentadores na maioria com pé inchado buscam aliviar seus incômodos na casa amarela no fundo da grota do Zé benzedor. Mas a preocupação dos consumidores do etílico batizado com carqueja é o aumento das bebidas destilada que não entrou na sexta básica. Segundo o proprietário do bar, esta cogitado uma manifestação para mês que vem em frente da prefeitura municipal. Iram os frequentadores e suas esposas todos estão convidados logo após o evento boca livre no bar do ponto assim promete o líder da manifestação.