O coração da Breque dia
Tinha de tudo na vendinha do seu Alfredo do querosene ao sal, das biritas a cerveja com direito ao esquenta rabo com carquejo e os miúdos para os barrigudinhos. Mas a "Cacheira" era umas das atração dos movimentos principalmente nos fins de semana. Corria boato na redondeza que ela tinha sido dama da noite em uma das boate ou casa da luz vermelha do Rio de Janeiro quando novinha. Entre uns aperitivos e outro, entre as cartadas de baralho a bichinha rondava o salão pro lado pra outro esbarrando nos frequentadores assíduos daquele boteco da esquina do seu Alfredo apelidado de Alfa Chilique. Mas segundo o falatório graças a Breque as patroas do vilarejo gostava que seus homens passassem algumas horas no recinto do bar antes de irem pra suas casas por chegavam turbinado depois de tomarem várias doses de jurubeba e de ser estingado pelo rebolado da ex-dona da boate do rio. E os solteiros arrastavam seus chifres no asfalto, ficavam louquinhos para casarem logo eram laçados por qualquer encalhada do povoado. Tudo graças ao bom coração da Breque dia que no mês quem vem vai ser homenageada no bar pela boa ação de seus clientes.