O menino e o cravo

Antes que o sol se escondesse de vez vinha da casa do primo rico onde foi brincar, mas seu primo optou por cancelar já que iria acompanhar sua mão nas compras no shop da cidade grande vizinha. Parou e sentado no barranco melancólico pensava: “ Não tinha bicicleta, bola de capotão, e sua teve não era tela plana e de canais variados afinal seu pai não era assinante”. Olha tristonho ao lado uma flor acenava suas pequenas folhas e as pétalas como querendo dialogar e ele entrou nesse mundo de magia. “Oi menino entendo que estas sentindo” – Ao ouvir ficou espantado as lágrimas que turvava seus olhos numa fração de segundos transformou em pedras brilhantes envolta do pé de cravo falante. O menino deixa seu corpo inclinar para trás vendo abóbada engolindo os últimos raios do sol e estendendo o manto escuro com pontinhos de estrelas bordando-o véu negro. Uma passagem de um terráqueos ao paraíso celestial apareceu com nitidez um belo jardim de uma mansão com um quintal enorme todo gramado e uma voz dizia assim: "Seja bem vindo na sua nova casa meu jovem". Espantado percebeu que além de bonita era aconchegante e as luzes começavam acender nos inúmeros cômodos mostrando que tinha gente lá dentro. O grito soa estridente “ Meu filho levanta vão pra casa já escureceu....” Pegou na mão de sua mãe rumo a casa verdadeira”. No outro dia ao chegar na escola viu no vaso em cima da mesa de sua professora o pé de cravo com uma flor e dois botões preste abrir e a mestra contava a história semelhante ao do sonho que viveu naquela tardinha e noite na beira da estrada onde um menino que estudou, depois depois de formado médico trabalha num hospital e mora numa mansão afinal é um renomado neurocirurgião.