Uma enfermeira assassina

Seu nome era:Edna e ela era uma enfermeira que tinha se divorciado de seu marido há alguns anos,ela morava na Paraíba na capital de João Pessoa e ela resolveu,mudar-se de lá para vir morar em São Paulo em busca de uma vida melhor para si e também para seus filhos que ela tivera com seu ex-marido que à propósito,nunca,tinha se conformado com o término de sua relação e vivia dizendo que ainda era louco por ela que a amava,também dizia-lhe que não queria nem sonhar em vê-la com outro,na verdade,ele começou a persegui-la pela internet,desde que ela se mudou do nordeste para São Paulo,ele não a deixava em paz.

Inclusive,ela tinha três filhos,e um deles sofria com problemas renais e fazia hemodiálise frequentemente para sobreviver.

Edna estava passando por vários problemas pessoais,ela queria voltar a se relacionar com outro homem,ela queria encontrar um homem bacana para amá-la.

Mas,estava difícil,o que ela mais temia era dele também vir da Paraíba a São Paulo a fim de fazer algo ruim com ela e com seus filhos,mas,ela achava que a maior raiva dele estava voltado nela,pelo fato dela não querer mais voltar para ele,porque,o que não deu certo não será agora que vai dar.

Não deu não deu,já era desista,mas,muitos homens,não desistem e não conseguem admitir um não em suas vidas.

Foi então, que um dia em uma de suas conversas pela internet,ele a ameaçou dizendo-lhe: Eu vou até a você,eu vou lhe matar,eu sei onde você mora! Eu sei tudo sobre você,eu vou acabar com a sua vida! Ou você fica comigo ou não fica com mais ninguém!

Ela com medo ,só aguardou,mesmo, às vezes,ela achando que era blefe dele.

Passaram-se alguns dias,ele já havia chegado da Paraíba a São Paulo de ônibus.

Deu tempo dele lhe mandar uma última mensagem pelo celular,ele lhe perguntou: Tens certeza que não vai me dar uma nova oportunidade para reatarmos a nossa relação amorosa?

Ela,pensou bem e planejou algo,já sabendo que ele não era flor que se cheire e que seu relacionamento com ele jamais daria certo, mesmo,depois dela ter se enganado e ter tido 3 filhos com ele.

Ela lhe respondeu: Pois então,já que você já está em São Paulo,eu vou resolver lhe dar uma nova chance,espero que você não me decepcione,novamente,viu!

Ao lhe dizer isto,ele estava na portaria do seu prédio,ele se identificou para o porteiro,ela autorizou sua entrada e ele subiu no elevador e então,entrou pelo corredor e ele ao bater à sua porta,ela lhe abriu e ele entrou: Já lhe dizendo: Quanto tempo: Meu amor, dê-me um beijo aqui!

Ela lhe respondeu: Pois é! Faz tempo mesmo! E eles dois se beijaram! Ele com saudade e ela com falsidade!

Ele viu seus filhos,já grandes,ele os abraçara até então,tudo estava bem até ali,ele havia chegado bem à noite durante a comida e ele aproveitou para jantar junto com todos.

Ele tomou um banho depois de uma longa viagem de ônibus,ele lhe dizia a toda hora,arrependido: Eu amo-te Edna! Quero fazê-la uma mulher feliz comigo e com nossos filhos!

Eles precisam de um pai amoroso que os ame!

Mas,ela sabia que no fundo,ele dizia tudo aquilo de boca para fora, que querendo ou não a qualquer hora,chegaria o momento que ele se preparia para matá-la,porque,seu ciúme doentio e possessivo era uma coisa incontrolável.

Foi então que sucedeu que ao chegar o momento de todos dormirem,todos se recolheram já era meia-noite,desde que ele chegara em seu apartamento.

Ele lhe falou: Vem amor para cama dormir! Estou morrendo de sono!

Ela lhe disse: Eu já vou! Querido!

Quando,Edna percebeu que ele já havia pregado os olhos,ela foi lhe pegar uma surpresa que seria a certeza de que nunca mais,ele iria infernizar sua vida.

Ela, então,apareceu no quarto,ouviu seu ronco,por sorte dela,ele tinha sono pesado,ele não tinha ouvido seus passos leves e lentos.

Ao chegar na beirada da cama de casal,onde,ele dormia,ela, sentou-se ao seu lado,e lhe aplicou uma injeção letal com uma dose suficiente de potássio para que ele fosse desta para melhor de uma vez por todas,foi então que ela tornara-se uma enfermeira assassina.

Mesmo que Edna fosse presa,caso fosse descoberto seu assassinato,ela,lamentaria pelo seus filhos,mas,antes,ela presa do que morta.

Ela,pensou consigo mesma,até que enfim,eu me livrei desse estorvo em minha vida,antes ele morto do que eu!

A partir daquele instante,ela só ficou a pensar e agora,o que eu farei com esse cadáver?

Eu vou ligar para a polícia,mas,o que será que eu devo falar?

Eu vou dizer que eu o matei como sendo uma enfermeira que sou com uma injeção letal por legítima defesa para proteger tanto a mim quanto aos meus filhos de um psicopata que só vivia me ameaçando de morte,caso,eu me relacionasse com outro homem, porque,ele,nunca,se,conformou com o término do nosso casamento.

Ela começou a pensar,pensar e pensar,matutar ideias,mais do que ela já havia matutado,depois,dela tê-lo assassinado num só instante com um injeção letal fulminante de potássio.

Quando,a ficha caiu que ela havia matado alguém,Edna não se arrependeu,porque,ela só queria proteger seus bens mais preciosos que eram seus próprios filhos e a si mesma,porque,todo aquele bom homem que aparentava ser não passava de uma farsa,ele não havia mudado nem jamais mudaria,ele, também, assim como eu,só esperaria o momento certo para me assassinar,só que eu fui muito mais rápida do que ele,seus planos foram por água abaixo.

Autor: Wilhans Lima Mickosz

Wilhans Mickosz
Enviado por Wilhans Mickosz em 07/03/2024
Reeditado em 07/03/2024
Código do texto: T8014593
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