Me passa o açúcar
Ao lado do balcão encosta sua benga com dificuldade e com lentidão alcança o acento, o velho com as mãos trêmulas diz: Por favor jovem me passa o açúcar! Ao atender observo carregava além da bengala uma pasta de couro surrada amarela, e uma das mãos um grande anel de grau. Como estava de passagens não arrisquei puxar prosa, mas quando ele foi embora perguntei para garçonete quem era aquele senhor? Sorrindo me disse: O dr Meandro! Todos os dias vem tomar seu cafezinho antes de ficar no seu banco na praça preferido dando conselhos e ensinando como interpretar as lei a quem por ventura esteja precisando, e é procurado por muitos calouros de direito. A muitos anos disseram que ele era um dos advogados famoso na região, ganhou muito causas trabalhava para pessoas de poder aquisitivo alto. Mas depois que perdeu sua filha também advogada uma jovem bonita profundamente talentosa , que foi brutalmente assassinada pelo noivo na semana que iria se casarem, ele ficou assim!