A menina ingênua

Ingênua acreditou, que para aliviar a dor do abandono era cair dentro da garrafa. Brincava com os sentimentos como se trocava de roupa, o fermento da persuasão foi crescendo. Pega o vírus do cúpido aceitou ser dominada para depois cavalgar e ter as rédeas nas suas mãos , e deixou correr nas veias as juras, promessas, que bem sabia era fogo do momento jamais ira cumpri-la.

Hoje segura no portão com pena daquela menina que acreditava, os goles ameniza os problemas momentaneamente ao fazer retrospecto chora por fora o sufoco que vem dentro.

A menina cresceu e a realidade se mostra dura, o doce e o amargo se misturaram já não consegue separá-los, foi tatuado certo conceito que para radicar leva tempo e precisa de novos ares. Precisa mudar seu comportamento, desnudar de certos princípios e deixar nascer um novo ser, e permitir ser moldada como um vaso nas mãos de oleiro.

Jova
Enviado por Jova em 26/10/2023
Reeditado em 26/10/2023
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