O visitante ilustre
Com sua boina escura e a inseparável bengala atravessa o pátio da velha universidade. Lembra dos primeiros dias de aula, por onde andam os amigos as companheiras que além de ajudarem nas enfadonhas disciplinas, animavam os embalo dos sábados noite. Ah! O dia tão esperado da entrega do canudo, o grito de liberdade sem saber que caia num mundo onde teria que navegar por mares sem fim, e o dispersar era inevitável. Caminha rumo ao setor administrativo, a atendente simpática pede seu nome e o que deseja, antes tira um lenço do bolso enxuga a lágrima e pensa: “Coitada, nem sabe porque estou chorando”. Encosta na parede para não cair, a emoção invadiu seu corpo e veja o corredor lotado de alunos era os alunos saindo da aula, passa ao seu lado um senhor carregando debaixo do braço uma pasta preta conheceu quando este virou sorrindo e sumiu entre o amontoado de jovens. É acordado com um leve tapa na face, professor tudo bem! Me disseram quase não acreditei vou atender meu colega de turma que não via há muito tempo.