DA INGENUIDADE
E, aquele bom velhinho
Daquele pacato vilarejo
Tocando o seu realejo,
Perguntara de mansinho:
– Menina bonitinha,
Botão de rosa em flor!
Diga-me, ó menininha,
O que é, pois, o amor?
E ela, mutuamente,
Sorrindo ingenuamente,
Dissera-lhe de início:
– Prazer, Seu Aparício!
O meu namorado,
Ele se chama Amado.