PÉRFIDA
PÉRFIDA
Pequenos burgueses, dois filhos.
Ele advogado conhecido na pequena cidade.
Ela administradora dos negócios da família.
Relação se apresentava por tantos anos como ideal.
O filho mais velho frequentava a faculdade de direito e o caçula o segundo grau.
Na faculdade certo dia Augusto ouvira alguns murmúrios, insinuações quanto ao comportamento sexual de sua mãe Elvira.
A princípio não deu importância para as fofocas que aumentavam dia a dia.
-Alberto hoje haverá um joguinho de canastra na casa da Magna.
- Ok querida, com este tempo chuvoso ficarei em casa, tenho que adiantar e resolver algumas pendências do trabalho.
Naquela noite Elvira retornara à casa pelas 23 horas, tudo normal como ocorria todas as quartas-feiras das semanas.
O filho Augusto, diante da passividade do pai, numa destas noites seguiu o carro da mãe.
Surpresa: o destino que ela tomara era a do motel Del Fuego.
Ficou na espreita.
Lá pelas 22 horas Elvira saíra do motel trocando beijos calientes com conhecido vizinho.
Augusto corou e resolveu surpreendê-la...desistiu.
Noutra ocasião telefonara para a residência de Magna - amiga de Elvira.
- Não aqui ela não apareceu, aliás diga para ela que estamos sentindo sua falta há várias semanas em nossa jogatina.
Foi demais para Augusto.
Solicitou uma conversa à sós com o pai Alberto.
Contou-lhe de todas suas suspeitas.
Na quarta-feira seguinte repetiu-se a mesma lenga lenga;
-Alberto, hoje chegarei mais tarde...joguinho de canastra na casa de Magna.
- Tudo bem querida...
Passadas algumas horas Alberto ligou para Magna.
- Oi, boa noite, por gentileza poderia dar uma palavrinha com a Elvira.
Do outro lado da linha ouviu: "há várias semanas que não sabemos dela, ela não tem comparecido"!
De imediato Alberto dirigiu-se ao Motel Del Fuego.
No estacionamento lá estava o carro da "amada" que horas após saiu aos beijos e abraços com o amante.
Em pânico o miserável traído arrancou o carro a toda velicidade em direção à BR.
Consequência: um terrível e fatal desastre. No velório escandalosas lamentações da viúva "alegre"...
By: Maurélio Machado
Conheço várias mulheres infiéis e muito mais as que pensam que só não são porque são medrosas.