Jovens e o Hippie do Mal - Conto III - Final

As férias chegavam ao fim, a cidade encoberta por nuvens de manhã, um clima gélido e o dia frio. As ruas desertas as sete horas da manhã , a padaria estava aberta e o pouco movimento entre os cliente, surge em minha frente o Hippie com um olhar maligno, acusador. Ele se ocupava trabalhando como padeiro desde que fez amizade com os nobres da cidade. Nem pude ver que ele havia saído do corredor que ligava aos fundos da padaria, ouvindo-o falar, me assustei, e quando olhei, pude ver diretamente que seus olhos estavam preocupado, assustados e acusador. Ao me interrogar sobre a jovem percebi preocupação em seu rosto, eu estava traçando um caminho de rotina, não dei total atenção e continuei crendo que ele estava viajando nas ideias. Continuei descendo a avenida em direção ao trabalho de repente encontro uma amiga, me abordando disse sobre o ocorrido. Contou-me que no inicio da semana se reuniram todos amigos em uma balada, ficando muito extasiados e fazendo uso de varias cartelas juntos, beberam fumaram e a jovem estava feliz, risonha e alucinada. Disse-me que tentou avisa-la chamando -a para uma conversa rápida, mas que não foi possível conscientiza-la que haviam duas mulheres entre cinco rapazes. Durante a noite tramaram "cair na estrada " o velho sonho Hippie de sair andar pelo mundo, sem mal , sem subtrair nada de ninguém, somente o jeito livre de viver PAZ e AMOR. Sonhavam cantavam e bebiam, o hippie, que na primeira noite ao chegar a cidade a conheceu, apresentou a canábis mais pura para a linda jovem, que por distração não pensou em sua proteção.

Naquele início de semana, desço a Alameda deparo-me com a conselheira indo para o fórum da cidade onde trabalhava, e ao me dizer sobre a jovem questionou a radical mudança da menina, comentando, que ela realmente se rendeu aos malucos da cidade, e os meninos eram maus. Disse -me que na noite de domingo estavam o Hippie mais quatro amigos, e elas duas juntas, e que combinaram de sair pela manhã de segunda feira, com mochilas roupas, e cair no mundo. Era fim de semana e eles ficaram ansiosos, determinados em cair na estrada. Na quarta feira quando estava a caminho do trabalho, contam-me a história, que a jovem foi encontrada desmaiada seminua com as roupas rasgadas, sangue e hemorragia entre as pernas, por ter ocorrido rompimento do hímen por ato violento. Com olhos tristes disse que havia feito tudo para orientar dos riscos eminente não obtendo respostas. Nessa manhã de quarta feira , o sol perfurava nuvens aquecendo a friagem e após essa noticia senti introspectivo com tristeza no coração, pois , na noite anterior terça-feira, havia ocorrido um temporal, durante horas desaba um dilúvio, nessa noite acordado fiquei ouvindo as águas cair pelo lado da casa. Quando amanheceu ar gélido dando impressão que o frio acompanharia o dia todo e frio senti ao saber da notícia, pois, eu também havia tentado avisar além de ser companheiro admirador da jovem.

O silêncio dominou ao decorrer do dia, lembranças ecos de risos brincadeiras e lembranças, sensação de impotência em meu coração.

A jovem estava no hospital da cidade sob cuidados e cirurgia para conter sangramento, seus familiares acompanhando o caso, certamente iria voltar para cidade natal. E quando silêncio se fez vinham em mente os rostos que a bela jovem estava em companhia, os meninos maus, e o Hippie do Mal estavam em sua companhia na trágica noite. Uma onda repentina de imagens intrusas em meu pensamento, a cara do Hippie pela manhã, tentando acusar quando perguntou, por onde andava a bela menina, o medo a ameaça e a acusação em um só olhar maligno.

Ao voltar do trabalho me perguntava, por que não havia ido ao hospital visita-la antes que partisse com a família, de volta para casa. Havia em mim uma sensação que não ficaria bem ao me ver, e isso a deixaria mal, então sai por várias noites tentando entender a capacidade de pessoas inescrupulosas estarem a solta cometendo tais abusos. Temos obrigação questionar a nos mesmos quando nos vemos diante de uma liberdade abusada, mesmo que os que nos induzem a isso sejam pessoas de bem. Passado alguns meses soube que ela havia partido de vez, eu continuava os mesmos caminhos, o Hippie do Mal, os meninos maus sumiram por um longo tempo, e ninguém mais ouviu rumores dessa história. Houve sim um tempo que os jovens saiam pela estrada, pegavam carona viajavam contando também as suas histórias, conheciam pessoas de bem, a maldade sempre existiu, bom mesmo é policiar quando a maldade esta por perto.

jrobertomxnomvm
Enviado por jrobertomxnomvm em 29/12/2021
Reeditado em 23/10/2022
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