RECORDAÇÃO ESCOLAR
Nós temos algumas relíquias, que guardamos com se fossem um tesouro especial. Uma delas é a minha RECORDAÇÃO ESCOLAR. Era uma foto tirada por fotógrafos que iam às escolas e buscavam o melhor ângulo para aquela recordação tão importante, tinha até o lado comercial, pois a foto nos era vendida. Nós ficávamos sentados numa mesa, circundados por todos aqueles inúmeros utensílios usados na época dos anos 60, mas que não poderia faltar o globo do mundo.
Olhando para a minha recordação escolar, eu fico pensando e relembrando das diferenças naquela época e para os tempos atuais. Nossa pasta escolar que normalmente era de couro, ou até às vezes uma bolsa tipo tiracol para ser dependurada no ombro feito em tecido pelas nossas mães. Essa era a que eu possuía.
Ali a nós arrumávamos a caixa de lápis de cor, um estojo para os demais lápis, e a caneta tinteiro que acompanhava além do vidrinho com tinta, o mata borrão, que era para enxugar a tinta e evitar os borrões. Depois tinha que ter a régua, goma arábica, que era a única cola que nós conhecíamos. Depois vinham os cadernos que tinham como o principal o AVANTE, para as lições, e também o de caligrafia com linhas finas nos seus sentidos longitudinais para doutrinar a mão e ficar com uma caligrafia invejável, que era o principal objetivo, mas às vezes não dava certo, e ficavam aqueles garanchos de letras, por mais que a mão fosse treinada.
Depois tínhamos os livros e principalmente a cartilha de aprendizados que se chamava “CAMINHO SUAVE” que teve sua primeira edição a partir de 1948 e era uma obrigatoriedade tê-la.
E a nossa tabuada. Ainda me lembro de algumas que ainda decorei e que, todavia está guardada da minha memória - 8 x 8 = 64 etc. - Não sei porque, mas lembro também de que quando a gente queria fazer contas de multiplicar, nós chamávamos de conta de vezes. Calculadora nem imaginávamos que um dia ela poderia ser inventada.
Na nossa época nós aprendíamos muitas matérias. Era no estudo que nos preparávamos para todas as circunstâncias da vida: Treinávamos canto orfeônico, mas eu nunca consegui aprender bem. Desenho, bem este eu gostava, linguagem, Educação Moral e Cívica, hoje é que deveria constar, pois muitos alunos atuais, não têm moral e nem cívica. Religião, pena que nós não poderíamos escolher a religião de nossa preferência e tínhamos que engolir a religião dita oficialmente pelo país que nascemos. Estudos Sociais. Geografia, Matemática e Educação física, e enfim a gente estava loco para que tocasse a sineta para a hora do recreio, chegar, onde nós saímos correndo para as brincadeiras do pátio, quase se atropelando naquela disparada.
Após o término do primário, nós tínhamos que fazer um tipo vestibular, que era chamado de admissão ao ginásio. Só quem o vencesse, é que estaria apto para ingressar no ginásio. Eu fiz para ingressar no Ginásio Parobé que era profissionalizante. Não passei na primeira turma, isto quer dizer que eu não tinha muita tendência para aquela tarefa. Consegui vaga no remanejamento, mas como a minha mãe já tinha retirado os documentos de inscrição, desisti de fazer carreira no Ginásio Parobé, e fiz a minha matrícula no Instituo Educacional, onde alem das outras matérias, estudava, também, Latim, Inglês e Francês. Não tive aquela garra para manter-me estudando, não tinha vocações para ser um bom estudante e também me faltavam aptidões, e eu talvez, seria mais um alguém naquela multidão e não um bom estudante. Desisti sem finalizar o ginásio. Desisti e Parti para outros rumos, que a vida me impulsionou, e não me arrependo das escolhas feitas, pois a gente se arrepende quando, não é feliz, e eu fui, até os 78 anos. Por enquanto.
Olhando para a minha recordação escolar, eu fico pensando e relembrando das diferenças naquela época e para os tempos atuais. Nossa pasta escolar que normalmente era de couro, ou até às vezes uma bolsa tipo tiracol para ser dependurada no ombro feito em tecido pelas nossas mães. Essa era a que eu possuía.
Ali a nós arrumávamos a caixa de lápis de cor, um estojo para os demais lápis, e a caneta tinteiro que acompanhava além do vidrinho com tinta, o mata borrão, que era para enxugar a tinta e evitar os borrões. Depois tinha que ter a régua, goma arábica, que era a única cola que nós conhecíamos. Depois vinham os cadernos que tinham como o principal o AVANTE, para as lições, e também o de caligrafia com linhas finas nos seus sentidos longitudinais para doutrinar a mão e ficar com uma caligrafia invejável, que era o principal objetivo, mas às vezes não dava certo, e ficavam aqueles garanchos de letras, por mais que a mão fosse treinada.
Depois tínhamos os livros e principalmente a cartilha de aprendizados que se chamava “CAMINHO SUAVE” que teve sua primeira edição a partir de 1948 e era uma obrigatoriedade tê-la.
E a nossa tabuada. Ainda me lembro de algumas que ainda decorei e que, todavia está guardada da minha memória - 8 x 8 = 64 etc. - Não sei porque, mas lembro também de que quando a gente queria fazer contas de multiplicar, nós chamávamos de conta de vezes. Calculadora nem imaginávamos que um dia ela poderia ser inventada.
Na nossa época nós aprendíamos muitas matérias. Era no estudo que nos preparávamos para todas as circunstâncias da vida: Treinávamos canto orfeônico, mas eu nunca consegui aprender bem. Desenho, bem este eu gostava, linguagem, Educação Moral e Cívica, hoje é que deveria constar, pois muitos alunos atuais, não têm moral e nem cívica. Religião, pena que nós não poderíamos escolher a religião de nossa preferência e tínhamos que engolir a religião dita oficialmente pelo país que nascemos. Estudos Sociais. Geografia, Matemática e Educação física, e enfim a gente estava loco para que tocasse a sineta para a hora do recreio, chegar, onde nós saímos correndo para as brincadeiras do pátio, quase se atropelando naquela disparada.
Após o término do primário, nós tínhamos que fazer um tipo vestibular, que era chamado de admissão ao ginásio. Só quem o vencesse, é que estaria apto para ingressar no ginásio. Eu fiz para ingressar no Ginásio Parobé que era profissionalizante. Não passei na primeira turma, isto quer dizer que eu não tinha muita tendência para aquela tarefa. Consegui vaga no remanejamento, mas como a minha mãe já tinha retirado os documentos de inscrição, desisti de fazer carreira no Ginásio Parobé, e fiz a minha matrícula no Instituo Educacional, onde alem das outras matérias, estudava, também, Latim, Inglês e Francês. Não tive aquela garra para manter-me estudando, não tinha vocações para ser um bom estudante e também me faltavam aptidões, e eu talvez, seria mais um alguém naquela multidão e não um bom estudante. Desisti sem finalizar o ginásio. Desisti e Parti para outros rumos, que a vida me impulsionou, e não me arrependo das escolhas feitas, pois a gente se arrepende quando, não é feliz, e eu fui, até os 78 anos. Por enquanto.