UM ACONTECIMENTO MUITO TRISTE
Nós temos na vida muitos dias de alegrias e também temos os nossos dias tristes. Mas quando há tristeza, elas são muito doloridas. Tenho que contar, pois nos meus contos as tristezas também têm a sua parte, apesar de serem poucos, pois a vida me concedeu mais alegrias. A minha filha tinha um noivo.
O Darlan que ficava muito mais na nossa casa do que na casa dos seus pais, os quais ligavam para nós pedindo no bom sentido que nós o expulsássemos para ele voltar para a sua casa. O Darlan tinha uma paixão muito grande pela nossa filha, e para comprovar mandou tatuar o nome dela no seu braço. E dizia para a minha filha, eu não me importo com o que os outros pensam, vou morrer com o teu nome gravado no meu braço. Ele até se interessava por esculturas, e me pediu para ensinar-lhes umas técnicas, e com o que aprendeu, chegou a produzir algumas peças. Seu pai é um pastor, e tem por seus filhos um grande amor e os cuidava com todo o carinho que um pai podia fazer.
O Darlan gostava de correr de carro e seu irmão também, mas de moto. São coisas de jovens que preocupam os seus pais. Os pais do Darlan não dormiam direito sem os filhos estarem todos em casa, e livres das ameaças existentes nas ruas. Num dia a mãe do Darlan, não conseguia dormir, pois, os dois filhos ainda não tinham chegado, quando cochilou, foi acordada por um acidente de carro, alguns quarteirões da sua residência, a qual ficava no alto de um morro, para onde o som de propagava e ouvia com mais nitidez o sentido do som vindo das partes mais baixas do morro.
Ela não imaginava que seria com o seu filho e o nosso genro. Pouco tempo depois ela ouvia o sinal do telefone, com a notícia que ninguém gostaria de ouvir, sobre o acidente, que o seu filho Darlan era o envolvido, e já tinha sido levado ao hospital em estado grave. Uns dias antes a minha filha e o Darlan tinham dado um tempo ao seu namoro, coisas de namorados. No dia do acidente ela ligava para o número dele durante a noite e não obtinha respostas. O Darlan e o seu irmão estavam andando juntos e numa velocidade não compatível com o lugar onde estavam, e o Fusca do Darlan, ao fazer uma curva derrapou e bateu com a traseira, na parede de numa casa, ocasionando um golpe muito forte na região cervical do Darlan. Bem de manhã quando o Darlan estava no hospital, tocou o nosso telefone, quando o seu irmão falou que o Darlan tinha sofrido um acidente e estava sendo atendido no Hospital Centenário.
A minha mulher me acordou, e eu meio que dormindo, falei para ela que a família toda deve estar junta, dando-lhe assistência, não era um assunto que competia a nós resolvermos. Minha esposa foi imediatamente ao hospital, e em poucos minutos me ligou com a triste noticia: O Darlan tinha acabado de falecer. Eu me desesperei, e ouvi cair a ficha, e fiquei num choro interminável.
Não tinha pensado que era um acidente tão grave. Sim, sim era um assunto que competia muito a nós, era uma vida que se foi, vivia aqui em casa e nunca mais nós vamos vê-lo. Fomos todos na triste cerimônia do enterro. Quando lá chegamos encontramos seus pais inconsoláveis, foi uma despedida muito triste, Uma tristeza que eu já mais tinha sentido. Eu e minha esposa tivemos os três primeiros dias, chorando, chorando e nada que nos confortasse. Após os três dias começamos melhor entender e assumir a realidade de um acontecimento triste que a vida nos pregava. A gente acaba aprendendo coisas, com as tristezas.
Um a delas são o valor das amizades. Tem pessoas que poderiam ter inicialmente pensado que nessas horas onde nada pode ser feito, e não interessa a nossa presença, mas como é bom saber que as pessoas compareceram demonstrando uma grande amizade pelos seus pais pelos amigos mais presentes, e ligados a sua religião. Tivemos abraços demonstrando uma amizade muito grande de pessoas presentes. A agente aprende nas escolas o conceito do racional e de pensar, mas o SENTIR, a gente aprende é com a vida.
Hoje eu me arrependo das vezes que tive oportunidade e não fui me despedir de pessoas conhecidas, para envolver com um abraço fraterno aqueles que ficaram, e que devem continuar com a vida. A vida pode se transformar num instante para nós, mas fizemos os nossos planos, imaginando, que não pode haver espaço para ocorrências que possam afetar a nossa vida futura. Pois ainda preferimos acreditar que os infortúnios acontecem somente com os outros. Quando acontece alguma tragédia conosco é que pensamos em colocar as coisas em perspectiva.
“NÃO SÃO AS HONRAS E O DINHEIRO QUE GANHAMOS, MAS SIM AS GRANDES AMIZADES E LA SE FOI PREMATURAMENTE UMA GRANDE AMIZADE”
O Darlan que ficava muito mais na nossa casa do que na casa dos seus pais, os quais ligavam para nós pedindo no bom sentido que nós o expulsássemos para ele voltar para a sua casa. O Darlan tinha uma paixão muito grande pela nossa filha, e para comprovar mandou tatuar o nome dela no seu braço. E dizia para a minha filha, eu não me importo com o que os outros pensam, vou morrer com o teu nome gravado no meu braço. Ele até se interessava por esculturas, e me pediu para ensinar-lhes umas técnicas, e com o que aprendeu, chegou a produzir algumas peças. Seu pai é um pastor, e tem por seus filhos um grande amor e os cuidava com todo o carinho que um pai podia fazer.
O Darlan gostava de correr de carro e seu irmão também, mas de moto. São coisas de jovens que preocupam os seus pais. Os pais do Darlan não dormiam direito sem os filhos estarem todos em casa, e livres das ameaças existentes nas ruas. Num dia a mãe do Darlan, não conseguia dormir, pois, os dois filhos ainda não tinham chegado, quando cochilou, foi acordada por um acidente de carro, alguns quarteirões da sua residência, a qual ficava no alto de um morro, para onde o som de propagava e ouvia com mais nitidez o sentido do som vindo das partes mais baixas do morro.
Ela não imaginava que seria com o seu filho e o nosso genro. Pouco tempo depois ela ouvia o sinal do telefone, com a notícia que ninguém gostaria de ouvir, sobre o acidente, que o seu filho Darlan era o envolvido, e já tinha sido levado ao hospital em estado grave. Uns dias antes a minha filha e o Darlan tinham dado um tempo ao seu namoro, coisas de namorados. No dia do acidente ela ligava para o número dele durante a noite e não obtinha respostas. O Darlan e o seu irmão estavam andando juntos e numa velocidade não compatível com o lugar onde estavam, e o Fusca do Darlan, ao fazer uma curva derrapou e bateu com a traseira, na parede de numa casa, ocasionando um golpe muito forte na região cervical do Darlan. Bem de manhã quando o Darlan estava no hospital, tocou o nosso telefone, quando o seu irmão falou que o Darlan tinha sofrido um acidente e estava sendo atendido no Hospital Centenário.
A minha mulher me acordou, e eu meio que dormindo, falei para ela que a família toda deve estar junta, dando-lhe assistência, não era um assunto que competia a nós resolvermos. Minha esposa foi imediatamente ao hospital, e em poucos minutos me ligou com a triste noticia: O Darlan tinha acabado de falecer. Eu me desesperei, e ouvi cair a ficha, e fiquei num choro interminável.
Não tinha pensado que era um acidente tão grave. Sim, sim era um assunto que competia muito a nós, era uma vida que se foi, vivia aqui em casa e nunca mais nós vamos vê-lo. Fomos todos na triste cerimônia do enterro. Quando lá chegamos encontramos seus pais inconsoláveis, foi uma despedida muito triste, Uma tristeza que eu já mais tinha sentido. Eu e minha esposa tivemos os três primeiros dias, chorando, chorando e nada que nos confortasse. Após os três dias começamos melhor entender e assumir a realidade de um acontecimento triste que a vida nos pregava. A gente acaba aprendendo coisas, com as tristezas.
Um a delas são o valor das amizades. Tem pessoas que poderiam ter inicialmente pensado que nessas horas onde nada pode ser feito, e não interessa a nossa presença, mas como é bom saber que as pessoas compareceram demonstrando uma grande amizade pelos seus pais pelos amigos mais presentes, e ligados a sua religião. Tivemos abraços demonstrando uma amizade muito grande de pessoas presentes. A agente aprende nas escolas o conceito do racional e de pensar, mas o SENTIR, a gente aprende é com a vida.
Hoje eu me arrependo das vezes que tive oportunidade e não fui me despedir de pessoas conhecidas, para envolver com um abraço fraterno aqueles que ficaram, e que devem continuar com a vida. A vida pode se transformar num instante para nós, mas fizemos os nossos planos, imaginando, que não pode haver espaço para ocorrências que possam afetar a nossa vida futura. Pois ainda preferimos acreditar que os infortúnios acontecem somente com os outros. Quando acontece alguma tragédia conosco é que pensamos em colocar as coisas em perspectiva.
“NÃO SÃO AS HONRAS E O DINHEIRO QUE GANHAMOS, MAS SIM AS GRANDES AMIZADES E LA SE FOI PREMATURAMENTE UMA GRANDE AMIZADE”