Apelidos ou Bullings? Parte 9

29-Zé Radinho (Elson)

Quando o meu amigo Elson era criança, tinha uma altura que era fora dos padrões normais. Não sei precisar mas com 11 anos ele tinha quase 1,80.
A história do apelido Zé Radinho começou com a chegada de um circo em nosso bairro. Era o circo do palhaço Meloso que era dono, e tinha várias funções dentro na companhia, a exemplo: Armador, desarmador do circo, locutor, trapezista, ator e um palhaço extraordinário. Sem dúvidas um dos melhores que já vi na minha vida.
Mas vamos direto ao assunto. A origem do Zé Radinho foi que o carro do circo estava quebrado e tinha que fazer o anúncio do primeiro espetáculo. Veja que destino... Elson juntamente com outras crianças estavam brincando nas imediações do circo e foi chamado para dar uma pequena ajuda que era carregar a difusora do circo no seu ombro.
Então o palhaço meloso fez a chamada usando o ombro amigo de Elson. O mesmo carregou pelas ruas do bairro e adjacências. Não precisa mais contar nada né...?


30-Castelinho (Jurandir)
Jurandir que hoje mora em Macapá era torcedor ferrenho do Botafogo do Rio de Janeiro. Sobre o apelido eu não sei a origem, mas o incomum nele era as suas orelhas conhecidas como: Orelhas de Lebre.
Esse detalhe fazia com que Castelinho, fominha de bola, jogasse uma modalidade nas nossas brincadeiras de futebol, que era o Internacional jogado em duplas, que  visava fazer o gol numa mesma trave.
Jogavam várias duplas, e, aproveitando da inocência do mesmo a turma mafiava para que a dupla dele perdesse das outras, cujo castigo era a dupla levar petelecos de todos... E o pior era que as orelhas dele ficavam vermelhas, após a secção dos petelecos. Triste não é? O nobre Castelinho nem esquentava. As vezes a dupla ganhava e descontava de boa.

31-Cícero Anão (Cícero)
Meu amigo Cícero, ao qual contrário de Zé Radinho era muito baixo e não tinha vez nas peladas das tardes. As vezes nem no time de fora ficava. Círeto Anão só jogava se tivesse um jogador cansado ou desistisse.
Na fase de crescimento ele foi sentindo o peso do problema hereditário chamdo nanismo, que ele tinha herdado da família, porém foi aceitando normalmente as provocações. Diga-se de passagem, era uma pessoa de grande personalidade que não se media pelo seu tamanho pequeno. porém de um coração gigantesco.


Até a próxima.
Abraços!

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Zédio Alvarez
Enviado por Zédio Alvarez em 28/08/2021
Reeditado em 28/08/2021
Código do texto: T7330033
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