Introdução: Meu "Algoz" Favorito - Pela Perturbada e Fértil Mente de Sua Arauto
- Anda, o guria maltrapilha! Desembucha logo suas lorotas e talvez lhe taque uns vinténs amassados na lama dos porcos DROGA! - Queixoso, bramiu um bufão batendo seu caneco com violência e impaciência na mesa daquela taverna. A casa estava relativamente cheia. Era a segunda feira, dia de contra filé e batatas rusticas.
Um fiapo de carne encardida, longe de ser comparada aos gordurosos filés que caiam nos pratos dos incursores, saltava em cima das banquetas e mesas aos berros atraindo a atenção afim de "trazer as péssimas novas":
- Ok! Ok! Ladies e "Leidos"! Sem demora eu, a arauto das péssimas novas, lhes conduzirei nesta história…
Desde o Dia da Mordida do Brasílico, quando se iniciou o cerco da Cruzada Expurgatória dos Paladinos Rubros lideradas pelo esquadrão do Paladino Nurian, muitas tribos periféricas sofreram devido à traição que ocorrera por parte dos mesmo paladinos.
Fome e locusta devastaram as terras de plantio assim como os extermínios desencadeados. Mas, nada foi mais terrível e covarde do que as atrocidades que os Nurians fizeram a tribo tão acolhedora e diplomática dos Maraudes... Sério, fazer alguém cantar galopeira até a morte por galope é algo.. terrível!!
Diante desse massacre injusto houve levantes por parte dos Maraudes que eram até bons guerreiros “FreeeeDommm” (senão fossem traídos ou o Grande Ulisses Centauro com os Cavalgantes tivessem chegado a tempo no flanco...o resultado seria outro) mas, todos os guerreiros valorosos como Aracléto, o Mãozinha foram abatidos covardemente e dentre eles um valente relutou a própria morte e lutou por longos dias sozinho em sua terra arrasada contra as tropas de Nurian.
- Seu nome era... Mordecai!
- Hehaha isso lá é nome de um guerreiro oras! - Acrescentou o Taverneiro debochado.
- Siiim, Mordecai é bem melhor que o seu, Jubileu - Remendou a garota com uma careta infame.
Antes de tombar para os Nurians traiçoeiros, Mordecai em seu ódio viu uma tormenta a se formar. Uma tempestade tão sinistra que o envolveu e dentro dela um som aberrante soava
“ Ta larara Ta larara talarara lararalaláh”
E de dentro daquelas nuvens verde oliva e relâmpagos cintilantes uma voz o ofertou o que ele queria. Poder!
Uma segunda chance!
E..ham... mais uns boletos da Jequiti cof cof…(e barras de fragmentos da Calamidade que valem mais do que dinheiro ma oe!) em troca de seus serviços, sua lealdade e seu ódio.
E assim ele virou um Algoz. Um campeão terrível em forma esquelética de 1, 80 de altura, luz cambaleante nas órbitas vazias e escuras como a densa noite, portando seu mangual translúcido e ambicioso em caçar cada Nurian que extinguiu seu povo e todos aqueles que oprimem e trazer consigo a CALAMIDADE de seu malegno patrão para subjugarem o MUNDO! MUHAHAHAH
E com um forte tabefe atingindo o franzino dorso da criança ao ponto de gerar um som gutural da mesma, o taberneiro desequilibrou a garota da banqueta em sua grandeza diminuta estadelando-se no chão e assim cessando o seu conto.
- CHEGA DESSAS PALHAÇADAS SUA ESFOMEADA DO CARAMBA! Está molestando meus clientes com baboseiras de calamidade e algozes ridículos que não existem. Isso não existe! É TELECATCH!!
- Blah! Não é palhaçada! É real! Ele me salvou da tortura dos Nurians sua marmota dentuça. E eu sou a única que conhece sua história - Exclamou a menina mostrando a língua com caretices infantes na altura de seus 10 anos e esfregando as costas do tapa soco recebido. E tornou a murmurar quase como se profecias fossem saindo em meio aos esculachos e risadas pelo tombo:
- E vai destruir todas as tribos que se venderam aos falsos Paladinos sádicos e foram omissas permitindo escravidão e tortura nas nossas terras de paz… ele vai!
(com olhos marejados ela rastejou e colheu um vintém lançado como um cuspe na lavagem dos porcos do lado de fora, tendo que toma-lo da boca de um animal que ruminava ali e depois escapando de mais algumas bordoadas e empurrões dos leões de cócoras do taberneiro).
- Posso conseguir mais crayon com esse vintém … Disse a si mesma baixinho em sua lúdica mente fazendo careta, a peculiar garota, Elizaveta.
Em algum canto remoto da Montanha da Morte…
Tu tu tu… Oh, olá Algoz Mordecai! Sou eu a Jenny Calamidade a secretaria do seu Patrono.
-Hummmm
- Aé… me esqueci que você é mudo né haha. Olha, o patrão manda te dizer que você esta fazendo um bom trabalho encontrando fragmentos e alimentando nossa Calamidade com almas, destruição e "malegnidades" muhah.grr..cof cooof, maldita asma...
Ele gostou da sua missão de atentados a bomba e agora deve aguardar novas ordens. Por hora pode aproveitar sua folga lendo aquelas coisas estranhas que os mortais chamam de cartas. "Elas tem cheirinho de cereja" talvez seja por causa daqueles desenhos TENEBROSOS de crayon, todo borrado e de cores diferentes né?!
- HUUM!!!
- Uhhh. Ok, ok desculpa a parte que lhe toca. Só porque é segunda tá todo mundo estressadinho puxa hein! Permaneça conectado enquanto eu carrego seu fragmento coletor. Demora um pouquinho, a calaminet está uma porcaria nessas horas.
-Hum.
-Aé… mais uma coisinha. Caiu VR hoje, já tá na sua conta… haha
-Hummm!!!
- Aé… me esqueci. Cê num sente fome né…puf mancada Jenny!
-...
- Prontinho. Fragmento carregado com sucesso. Sua próxima missão será nos arredores do Entreposto das Incursões. Lá tem bastante almas para serem coletadas principalmente naquelas casinhas onde o povo enche a cara e depois vomitam nas vias. Dizem que tem um contra filé incrível. Se me trazer alguma suvenir posso lhe garantir a PL desde mesma adiantado.