(Imagem Google)
Enganando a Morte
Vicente chegou em casa cansado, depois de um dia de trabalho exaustivo na empresa em que trabalhava. Completamente sem ânimo, jogou-se na poltrona da sala e sentiu uma dor desconfortável no peito, que percorria todo o braço esquerdo. Fechou os olhos e tentou uma respiração mais profunda.
Alguém bateu à porta e ele, um pouco cambaleante, foi atender. Ficou surpreso ao deparar com uma figura estranhíssima, vestida com uma túnica preta, capuz, e uma foice na mão direita, que mais parecia um personagem de história de terror...e nem era halloween. Passado aquele breve momento de tensão, conseguiu balbuciar:
- Pois não, quem é o senhor e o que deseja?
Em seguida veio a resposta:
- Eu sou a morte e vim te buscar, você tem que vir comigo agora.
Vicente, então, compreendeu que era chegada a sua hora, mas, como bom negociador que era, usou de suas costumeiras artimanhas para persuadir a morte, suplicando-lhe por um último pedido, um prazo maior para fazer as coisas que ainda não tinha feito por falta de tempo, como dar mais atenção à esposa, levar os filhos à escola, viajar com eles, enfim, se fazer presente como marido e pai.
A morte, compadecida, resolveu que Vicente merecia esse tempo com a família e ficou de voltar uma semana depois.
Foi uma semana de completa mudança no comportamento de Vicente e todos da casa estranharam, mas, não questionaram para não quebrar aquele clima de felicidade.
Uma semana se passou e Vicente, então, se lembrou que havia chegado o dia combinado com a morte e ficou imaginando uma forma de enganá-la. Levantou-se bem cedo, tomou um banho demorado e foi ao barbeiro. Lá chegando, pediu que o amigo lhe cortasse todo o cabelo, ficando completamente careca.
Olhou-se no espelho e quase não se reconheceu...achou que estava perfeito...e realmente estava e, com certeza, nem a morte o reconheceria !
Foi para a casa feliz, mas, ao chegar, viu a figura da morte parada à porta e procurou se esconder atrás de um árvore para não ser visto.
A morte parecia inquieta e desolada, andando de um lado para o outro resmungando algo que ele não conseguiu entender, então, resolveu sair do esconderijo e, disfarçando, começou a andar em sentido contrário para sair do alcance da vista da morte.
Nesse momento, a morte, ainda contrariada, falou para si mesma:
"Bom, já que a minha vitima não está em casa, eu não vou perder a minha viagem, então eu vou levar aquele “careca” que está atravessando a rua".
Foi assim que Vicente, na pressa, se distraiu e nem viu o carro que o atropelou...acidente fatal!
Alguém bateu à porta e ele, um pouco cambaleante, foi atender. Ficou surpreso ao deparar com uma figura estranhíssima, vestida com uma túnica preta, capuz, e uma foice na mão direita, que mais parecia um personagem de história de terror...e nem era halloween. Passado aquele breve momento de tensão, conseguiu balbuciar:
- Pois não, quem é o senhor e o que deseja?
Em seguida veio a resposta:
- Eu sou a morte e vim te buscar, você tem que vir comigo agora.
Vicente, então, compreendeu que era chegada a sua hora, mas, como bom negociador que era, usou de suas costumeiras artimanhas para persuadir a morte, suplicando-lhe por um último pedido, um prazo maior para fazer as coisas que ainda não tinha feito por falta de tempo, como dar mais atenção à esposa, levar os filhos à escola, viajar com eles, enfim, se fazer presente como marido e pai.
A morte, compadecida, resolveu que Vicente merecia esse tempo com a família e ficou de voltar uma semana depois.
Foi uma semana de completa mudança no comportamento de Vicente e todos da casa estranharam, mas, não questionaram para não quebrar aquele clima de felicidade.
Uma semana se passou e Vicente, então, se lembrou que havia chegado o dia combinado com a morte e ficou imaginando uma forma de enganá-la. Levantou-se bem cedo, tomou um banho demorado e foi ao barbeiro. Lá chegando, pediu que o amigo lhe cortasse todo o cabelo, ficando completamente careca.
Olhou-se no espelho e quase não se reconheceu...achou que estava perfeito...e realmente estava e, com certeza, nem a morte o reconheceria !
Foi para a casa feliz, mas, ao chegar, viu a figura da morte parada à porta e procurou se esconder atrás de um árvore para não ser visto.
A morte parecia inquieta e desolada, andando de um lado para o outro resmungando algo que ele não conseguiu entender, então, resolveu sair do esconderijo e, disfarçando, começou a andar em sentido contrário para sair do alcance da vista da morte.
Nesse momento, a morte, ainda contrariada, falou para si mesma:
"Bom, já que a minha vitima não está em casa, eu não vou perder a minha viagem, então eu vou levar aquele “careca” que está atravessando a rua".
Foi assim que Vicente, na pressa, se distraiu e nem viu o carro que o atropelou...acidente fatal!
(adaptação do texto do saudoso amigo recantista Ilmar)
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