Cê tá doido!
'Prus' 'ladicá',
nas 'mata mineira',
eu me 'alembro' ainda do tempo de 'mulecote', do fuzuê da chuvarada com as 'fôias' da bananeira.
Em 'quarquer' época de invernada, elas se 'disintendia' uma 'cum' a 'ôtra'. E só depois que a chuva ia embora, que as 'fôias' 'vortava' a 'carmaria'.
As 'fôias' 'ficava' bem, mas toda machucadinha. As 'chuva' 'tava' sempre 'aprontano' das delas. Só 'mermo' com o passar de uns 'dia' 'pras' 'fôias' se 'recuperá' e 'vortá' a ser como era antigamente.
Mas 'Arguma' delas até caía 'disfalecida'. 'Num' tinha jeito. Ainda bem que o 'casar' de 'porquin da índia' gostava de 'cumê' 'fôias' de bananeira. Aí elas 'num' perdia.
Era sempre assim. As 'chuva' vinha, em conluio 'cum' a ventania, fazia seu 'baruio' todo, machucava as 'fôias' das plantas, 'jugava' os 'cacho' de fruta nova pro chão e ia embora sem 'isperá' murmuração de ninguém.
Menos mal é que, agora, as 'chuva' só deve 'vorta' mesmo é na 'ôtra' invernada que vem. Ainda bem!
Mas tinha o lado 'bão'! A terra ficava 'moiadinha' e tinha muita minhoca 'pramóde' da gente ir no rio 'pescá'. 'CÊ TÁ' DOIDO!