SEU  CHICO  E O  TENEBROSO  CAUSO 
DO  NEGRO DAMIÃO

 

 

      — Meus amigos, esse causo que vou escorrer agora aconteceu comigo antes de me casar com Antonha. Pra dizer bem a verdade nunca contei a ninguém. Vosmecês terão de confiá somente nas minhas memória. E aí, o seu Idalino, que sempre tem a mania de botá dúvida nas minhas conversa, precisa de ter fé no assucedido. Sou cabra traquejado nestas andanças do sertão. Já passei por poucas e boas, viu? Não carece de um homem do meu calibre sair por aí inventando desconchavos.  Detesto exagero. Só conto o que aconteceu, nem mais nem menos. O povo daqui me conhece bem.

      — Ora, seu Francisco, não se aperreie com um velho cego feito eu, viu? Não é por querer que lhe apoquento os nervos não. Oxe! Apenas fico matutando as novidades que aparecem nos causos do senhor.


      — Seu Argemiro, me diga lá de que diacho de novidades o cego Idalino tá falando?

      — Sei não, compadre. Só sei que o amigo é um bicho de contá estórias e a palavra do senhor vale mais do que mil patacões de ouro. Eita, se vale!

      — Seu Idalino, criatura de Deus, o que o senhor está querendo destampá?

      — Nada não. Perdoe a rabugice de um velho cego. Sou turrão de nascença. É a idade, seu Francisco. Perdoa, é a idade!

      — Capaz que seja mesmo! Antonha, vosmecê se alembra do aparecimento do Diabo lá nas terras do coronel Idelfonso?

       — Claro, me alembro sim, Chico.

     — Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo, o senhor viu o Cão de perto, é?

      — Vi, sim, seu Argemiro. Vi com estes olhos que a terra há de comê. O próprio capeta em pessoa!

       — Nossa senhora, meu padrinho, cruz credo!

      — É isso mesmo, Dandara. Vosmecê pode fazê o sinal da cruz mais uma vez aí porque é a mais sacrossanta verdade. Antonha, me traga lá o meu rolo de fumo porque hoje eu não estou enfastiado. Acho que os meus amigos vão querer ouvir esta estória, não é não, seu Argemiro?

      — Claro que sim, compadre. Não tem homem neste sertão que conte causos melhor do que o senhor.

     — Ora, pois muito bem. Isso se deu lá nos idos da minha mocidade, quando eu ainda era um cabra desconhecido por estas redondeza, antes até de me enfiá nas plantação de mandioca e café, casá com a Antonha e fazê muito dinheiro. Naquele tempo, eu, galo novo, tinha pouco juízo e entrei no bando de Virgulino Ferreira, daí...

      — Seu Francisco.

      — Pois não, seu Idalino

      — Vosmecê não me leve a mal não, sem querer ofendê... é que já lhe conheço e escuito suas estórias há muito tempo, mas jamais ouvi nas conversas do povo, e do senhor também, que o amigo lá tenha tido presença no bando de Lampião, então...

      — Seu Idalino, criatura de Deus, tome tento! O Chico não faz gosto de falá sobre esta passagem da vida dele não, viu? Meu marido é um santo. Vê-se logo que o senhor não é traquejado nos deslizes da juventude. Se ele abre o coração pra vosmecês em contá coisas de segredo é porque ele gosta muito e respeita as pessoa que entram por aquela porta pra lhe fazer ouvidos nos causos que conta. Escuta quem quer, uai!

      — Ôxe, dona Antonha, carma aí, adesculpa o mal jeito. Não quis trazê ofensa ao dono da casa não, é que...

      — Oxente, homem de Deus, deixa de sê enxerido. O meu compadre é cabra sério! Não gosta de falá do passado no cangaço, visse?

      — É verdade. Ah, isso é a mais sacrossanta verdade! Como disse Tonha, não faço gosto de proseá estas coisas não. Quem nunca teve pecado, que atire a primeira pedra. E tem mais! Agora, já me aperreei de novo com o senhor, que é cego e quer enxergá mais longe do que a gente que tem a vista, assim não dá!

      — Eeeeita! Peço mais uma vez o perdão. Como já disse, não quero fazê desfeita na casa do amigo não.

      — Pois já fez!  O senhor está achando, por acaso, que eu sou um mentiroso de marca, é?

      — Arre égua, não. Deus me livre e guarde!

      — Não fique aperreado não, meu padrinho. É que o seu Idalino, por ser cego, não sabe se expressar no seu falar. É isso. Não é isso não, seu Idalino?

      — É verdade, Dandara, é verdade.

      — Continue o causo, padrinho.

      — Não continuo não. Agora já me arreliei.

      — Seu Francisco, perdoa o mal jeito. Se o amigo não me perdoá, vou ficar numa gastura sem tamanho.

      — Pois será bem feito. Eita criatura pra me tirá o prumo.

      — Perdoa a desfeita do seu Idalino, meu padrinho, tenha dó, o homem é cego!

      — Chico, meu bem, deixe de birra e conta logo o causo.

     — Olha aqui, seu Idalino, o senhor não acredita que o diabo existe? Hein...? Não adianta vosmecê ficar fazendo esta cara de empalamado não. Estou muito arreliado com o senhor e, se o amigo tem dúvida que o capeta existe, eu tenho como prová. Não tenho não, Tonha?

      — Tem sim.

      — Valha-me nosso Senhor Jesus Cristo, mas como?

      — Ah, pois é, tá vendo? O senhor está aí, agora, se cagando de medo porque sabe que não sou cabra de contá lorotas. E vou lhe dizê mais uma coisa, o diabo quando vem na terra é pelo corpo dos outros.  Ele só ganha este mundo é no corpo da gente, comanda a nossa cabeça, fica poderoso no corpo da gente, porque fora do nosso espinhaço a criatura é que nem vento leso das manhã na caatinga. Vai daqui, vai de acolá, mas tem pouco préstimo pra fazer medo, viu?.

      — É mesmo, compadre?

      — Pois eu lhe digo, seu Argemiro. É assim mesmo.

     — Bem.... de minha parte, adesculpa eu já pedi, mas já que o amigo se arreliou comigo e não quer mais contá o causo, vou-me embora. É tarde da noite e a caminhada é longa, eu...

      — Não senhor! Quêêê ir embora que nada! Agora é que o senhor vai ficá. Vosmecê tome assento aí em qualquer canto porque o amigo vai ter que ouví o causo da vez que topei com o Diabo. Não quero que o senhor saia por aí espalhando pelos quatros cantos do mundo que eu sou um mentiroso de marca. Topei com o Diabo, prendi o pôrquera numa garrafa, eu vou prová. Ah, se vou.

      — É isso mesmo, Chico. Cabra da molésta.

      — Boa, meu padrinho, destampa o acontecido.

      — Mas claro que vou destampá.

     — Senta aí, seu Idalino. O compadre vai contá o causo e faz questão que o senhor ouça. Depois eu lhe acompanho até a sua casa.

      — É justo. Estou curioso também.

    — Hum... ora, pois muito bem. Como estava dizendo, quando moço, eu furava o sertão pra cima e pra baixo no bando de Lampião. Foi um tempo que não faço gosto de alembrá. Virgulino Ferreira era um cabra da peste, macho que só, e disso ninguém há de duvidá, mas eu lhes digo que quando o negócio era enfrentá as coisas do além, o homem se cagava de medo. Como sabem, Lampião tinha uns combinados lá dele com alguns coronéis do sertão. Um deles era o coronel Idelfonso...

      — Do Engenho da Pedra Torta?

   — Esse mesmo. Escuta, numa noite quente dos inferno, o coronel Idelfonso apareceu no acampamento querendo favor de Virgulino. Disse ele a Lampião que Dona Emerenciana, sua esposa, estava com um quebranto forte, trabalho de sustância da mandinga dos negros da fazenda. O velho Idelfonso, então, nos segredou que Dona Emerenciana havia se apaixonado por um negro de nome Damião. Ora pois, o coronel não deu nem tempo do tal de Damião se explicá e mandou açoitar o infeliz até a morte. Dizem que, enquanto o chicote lhe comia o couro, o negro berrava dentro da noite dizendo que a culpa não era dele, que era coisa do capeta, que o diabo tinha, no corpo dele, enfeitiçado a sinhá e dela se fartara aos beiços e outras coisas mais. O coronel só foi acreditá em Damião quando este, às portas da morte, revirou os olhos, mudou a voz e gargalhou dizendo que sinhá Emerenciana tinha gostado, e que ela seria dele para sempre.

      — Nossa senhora, meu padrinho, que coisa. Coitado do pobre Damião!

      — Pois é, Dandara. É pra você vê que naquele tempo o negro que não se botasse no lugar dele era corrigido à força do chicote, viu seu Idalino?

      — Eu acredito.

      — Continua, compadre, continua.

      — O coronel mandou enterrá Damião longe do engenho, em meio à caatinga. Rapaiz, daquela noite em diante, o velho Idelfonso não teve mais sossego porque dona Emerenciana, desconjuntada das ideia, deu pra perambular desembestada toda noite à procura do corpo do negro açoitado morto e enterrado.

      — Cruz credo!

   — Todos no engenho cuidavam para que a sinhá não arredasse pé pra muito longe, mas numa noite, depois de quase uma semana do ocorrido, ela escafedeu-se no meio da caatinga. Vixe, foi um pandemônio! E procura daqui e procura de lá, até que o coronel matutou muito bem que a esposa, por obra de feitiço maligno, tinha mandado as pernas atrás do corpo de Damião. O coronel mandou chamá o velho Jeremias pedindo-lhe conselho de como fazer procedimento e ele, homem vivido, disse que Damião deveria ser desenterrado e queimado, pois enquanto houvesse corpo o Bode Preto tinha poder sobre sinhá Emerenciana. Só que nenhum homem do engenho queria meter as fuças na cova do endemoniado, nem o próprio Idelfonso, que era cagão que só. Então, o velho veio ter com Virgulino pra intercedê por ele.

     — E Lampião, cabra macho, orgulho do cangaço, decerto tomou questão e foi pras terras do Idelfonso.

     — Qual o quê, seu Argemiro! Qual o quê! Em questão de assombramento e coisas do além, como já disse, Virgulino Ferreira era outro cagão de marca. E antes que ele fizesse vergonha ao bando dando desculpas sem cabimento, eu olhei pra ele, cabra macho que sempre fui, e disse: “Lampião, deixa comigo que eu faço o serviço. Trago Dona Emerenciana pra casa e queimo os restos mortais do negro no meio da caatinga. Deixa comigo!” E, depois de assuntá bem o local da cova com o coronel Idelfonso, lá me botei na cavalgadura em rumo às terras do engenho da Pedra Torta

      — O senhor foi sozinho, meu padrinho?

     — Sim, fui sozinho... quer dizer... sozinho, sozinho, não, viu? Porque fui eu e mais nosso Senhor Jesus Cristo, na retaguarda.

       — E o senhor encontrou a Dona Emerenciana, compadre?

      — Sim, seu Argemiro, encontrei. Rapaiz, a criatura dava pena de olhá, num sabe? Depois de cavalgá por mais de uma hora eu achei a pobre da Dona Emerenciana cavoucando o solo bem no meio do mato rasteiro da caatinga. Era uma noite de lua cheia, bem fornida pro caboclo se incomodá com o lobisomem no cangote, bicho que também não me faz medo. A coitada, com o vestido todo rasgado, estava com os peito de fora, e não me perguntem o porquê da sem-vergonhice, que pra isso não tenho resposta não. Ela já tinha aberto a cova com as mão e puxado o defunto pra cima. Era uma cena tão medonha de vê que inté hoje, depois deste tempo todo, me azeda o dia e me provoca uma gastura no estômago. Então, apeei do meu cavalo, puxei a peixeira e me encaminhei pra conferir o negócio mais de perto.

      — Oxente, meu padrinho, o senhor não ficou com medo não? Não ficou leso das pernas, não deu tremedeira?

      — Qual o quê, menina. Quem sai na chuva é pra se molhá.

      — Meu Chico sempre foi cabra de coragem. Dá gosto de vê ele contá estas bravura dele.

      — Quando cheguei perto dos restos mortais de Damião, fiquei assombrado com o que vi. Tenho pra mim que os homens do coronel enterraram ele em cima de um formigueiro porque do defunto as carnes apodrecidas se tinham ido há muito, pois que só vi o esqueleto do infeliz. É verdade. É a mais sacrossanta verdade. E dona Emerenciana abraçada naquele monte de ossos. Só podia ser coisa do Capiroto mesmo, só se vendo! E, olha, meus amigos, que ele não se custou muito a aparecê. De repente, aquela ossarada toda começou a se tremê que nem folha de bananeira em vento de trovoada.

      — Jesus Cristo!

  — Dei um pulo pra trás, de peixeira na prontidão, porque do meio do esqueleto enfumaçou-se uma criatura do inferno meio esverdeada, que parecia um enorme cachorro com uma bocarra infestada de dentões de todos os tipos e tamanhos, os olhos chispavam o fogo do inferno e duas enormes garras parecidas com as de um lobisomem ousaram me fazer frente! Parti desembestado pra cima do diabo cutucando a peixeira por tudo quanto foi lugar, mas não consegui furá-lo de jeito nenhum porque como se pode furá uma criatura feita de fumaça? Aí, meus amigos, é que atinei com os pensamento certo - o diabo só podia causá estrago quando entrasse no corpo de alguém. Foi por isso que ele ora olhava pra mim, ora olhava pra sinhá Emerenciana, decerto matutando lá na cachola dele qual de nós dois lhe era de maior serventia tomá posse. Mas o que o Capeta não contava era com a minha astúcia. Antes do Coisa Ruim sê  adecidí o que fazê da vida, abri a boca e dei um bote pra cima dele.

      — Cruz credo.

      — Louvado seja nosso Senhor Jesus, compadre, o senhor teve a coragem de morder o satanás?

    — Que nada, seu Argemiro. O que eu fiz foi o seguinte, puxei todo o ar em volta do excomungado, uma puxada forte de ar, sabe? Igual quando a gente puxa fôlego pra acendê cigarro de palha com fumo molhado... e... e...

      — ...!

      — O que foi, seu Idalino? Por que está aí o senhor com esta cara de empalamado, de incrédulo?

      — Nada não, seu Francisco.

      — Ora essa, eu era um cabra novo, homem! Não tinha os pulmões catarrentos de hoje não. E foi uma puxada só, visse? Enchi a boca daquele fumaceiro dos inferno e antes que o capeta fizesse graça de se escarafunchá por minha goela abaixo, soprei o infeliz dentro de uma garrafa que levava à cintura pra matá a sede. Assim que tampei a garrafa, a Dona Emerenciana esbugalhou os olhos e entrou num berreiro que Deus nos acuda. “Onde é que eu estou? Onde é que eu estou? Quem é Vosmecê?” E aí ela foi gritando, e ela foi chorando, e foi me enchendo de perguntas, e foi tampando aqueles peitos desavergonhados. Bom, pra encurtá a estória, levei a pobre pra casa grande do engenho e a devolvi ao velho Idelfonso, que Deus o tenha.

      — Nossa Senhora, meu padrinho, o senhor é um herói!

      — Eita compadre corajoso da molésta, sô!

      — O meu Chico é homem valente, desses que não se criam mais no mundo de hoje em dia!

      — Mas... seu Francisco, o senhor não me leve a mal...

      — Arre égua, Seu Idalino, o que foi agora?

      — Bom, é que estou aqui encafifado com uma coisa que ainda não atinei bem dentro das minhas ideia.

      — Pois me diga lá o que lhe causa gastura.

      — O senhor há pouco dizia que o capeta só podia fazê morada no corpo da gente, não é não?

      — Sim, é isso mesmo que eu falei.

     — Então, como é que o cramulhão estava de pouso no corpo apodrecido do negro Damião, se corpo não havia? O pobre só estava no esqueleto... não é isso?

     — Ah, é que... que... Oxê! Mas era só o que me faltava. Seu Idalino ainda tá duvidando das minhas palavra?

      — Não tô duvidando do senhor não! Eu só quero entendê esta parte da estória, só isso!

      —  Vosmecê qué entendê, é?

      —  Quero sim.

      —  Chico, meu bem, vai com carma!

      — Pois eu vou lhe explicá melhor esta parte da estória, seu Idalino.

      — Muito agradecido.

      — Tonha.

      — Que foi.

      — Vá lá no quarto, dentro do baú, me traga a garrafa.

      — Oxente, seu compadre, não precisa trazer a garrafa não? Que é isso? Cruz credo, deixa isso pra lá, homem?

      — Meu padrinho, deixe disso, viu? Meu painho aí tem razão, não carece da gente vê o capeta não!

      — Tonha, eu não vou te pedir de novo, mulhé. Me traga logo a garrafa!

      — Tô indo, tô indo, Chico. Não precisa gritá desembestado não.

      — Eu vou-me embora, mas é agora! Seu Idalino que vá sozinho pra casa. Eu já me fui. Boa noite!

      — Espere seu Argemiro, não se vá!

      — Meu padrinho, o senhor me adesculpe, mas tô indo embora com painho também. Inté outro dia.

      — Tonha... ôoooo Tonha... anda logo com esta garrafa, mulhé. O compadre e a Dandara já se fugiram de medo. Se vosmecê ademorá demais o seu Idalino vai picá a mula também. Ande logo, criatura.

      — ...

     

      —  Tonha... mas que diabo de barulho foi esse aí no quarto, mulhé?

      — Oooooxe... Deixei cair a garrafa, Chico. Ela se quebrou em mil caquinhos.

      — ... Eita!

      — ... !

      — ...

      —  Ué, seu Francisco, a garrafa quebrou? E cadê o capeta?

      — Arre égua, seu Idalino, não seja leso das ideia. Vosmecê não viu ele passá aqui na cozinha, bem nas fuça do senhor e sair pela porta pra se fugir na escuridão da noite?

      — hum...ora, como é que eu posso vê o capeta se eu sou cego, seu Francisco?

      — Ah... pois então, não duvide daquilo que o senhor não pode vê!

      — E agora, Chico?

      — Ah, aí está vosmecê minha querida. Não se preocupe. Me traga outra garrafa.

      — Tá qui ó, tome.

    — Agora, faça companhia pro seu Idalino, este cú de encrenca, inté a casa dele, viu?

    — Ué, aonde o senhor vai a esta hora da noite, seu Francisco?

      —  Oxente, não me arrelie mais do que já estou, homem. Eu vou é sair à rua pra vê se eu ainda ponho as mãos naquele capeta de novo. Boa noite e passe muito bem.



 




 
Este causo foi escrito por ocasião de um Desafio Literário baseado em imagens do já extinto CONTOS FANTÁSTICOS. Na verdade, ele foi inserido naquele certame apenas como participação especial, uma vez que quem estava gerenciando o site e promovendo os Desafios era eu mesmo. Não poderia concorrer, mas queria participar. Esclareço, também, que me inspirei  nos personagens do seu Alexandre e Cesárea do livro “As Histórias de Alexandre”, de Graciliano Ramos.
Affonso Luiz Pereira
Enviado por Affonso Luiz Pereira em 10/09/2020
Reeditado em 28/09/2020
Código do texto: T7059938
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.