UM SONHO CURIOSO
POR JOEL MARINHO
O doutor Lourival saiu naquele dia de casa para o trabalho angustiado depois daquela noite mal dormida desde que acordou por volta de uma hora da manhã após aquele sonho. Tentava fechar os olhos e nada do sono voltar e as cenas do sonho lhe martelava a cabeça.
Sua mulher Clarice acordou por volta de três horas da manhã e se deparou com o marido sentado em cima do criado mudo em completo silêncio, porém dava para perceber algumas lágrimas caindo dos olhos pela pouca luz que era emitida do abajur amarelo.
- O que aconteceu, meu velho, perguntou a mulher assustada?
- Nada, Cla! Apelido carinhoso pelo qual tratava a sua esposa.
Ela então não quis insistir e ele ficou ali remoendo aquele sonho.
Ao amanhecer Clarice ainda tentou saber sobre o tal sonho e porque o deixou tão cabisbaixo, mas Lourival apenas respondeu que o contaria à tardinha quando voltasse do trabalho.
Como de costume tomou café matinal com a mulher e seu casal de filhos Manuella e Clayton, abraçou e beijou os três e saiu para trabalhar.
Lourival trabalhava no Hospital Jandira Carmélia há cerca de dois quilômetros apenas de sua casa. Ao se despedir entrou no carro, deu partida e saiu com aquele sonho na cabeça.
Meia hora depois o telefone de Clarice tocou. Era a voz da atendente do hospital avisando que havia tido um acidente com Lourival na ida para o trabalho e infelizmente ele não resistiu aos ferimentos, mas antes de morrer balbuciou algumas palavras dizendo que amava a família e para tomarem cuidado, pois o sonho dele revelara que...expirou o último ar dos pulmões.
E você aí curioso querendo saber o sonho de Lourival, não é? Eu também, mas pelo jeito vamos ficar apenas na curiosidade mesmo.
POR JOEL MARINHO
O doutor Lourival saiu naquele dia de casa para o trabalho angustiado depois daquela noite mal dormida desde que acordou por volta de uma hora da manhã após aquele sonho. Tentava fechar os olhos e nada do sono voltar e as cenas do sonho lhe martelava a cabeça.
Sua mulher Clarice acordou por volta de três horas da manhã e se deparou com o marido sentado em cima do criado mudo em completo silêncio, porém dava para perceber algumas lágrimas caindo dos olhos pela pouca luz que era emitida do abajur amarelo.
- O que aconteceu, meu velho, perguntou a mulher assustada?
- Nada, Cla! Apelido carinhoso pelo qual tratava a sua esposa.
Ela então não quis insistir e ele ficou ali remoendo aquele sonho.
Ao amanhecer Clarice ainda tentou saber sobre o tal sonho e porque o deixou tão cabisbaixo, mas Lourival apenas respondeu que o contaria à tardinha quando voltasse do trabalho.
Como de costume tomou café matinal com a mulher e seu casal de filhos Manuella e Clayton, abraçou e beijou os três e saiu para trabalhar.
Lourival trabalhava no Hospital Jandira Carmélia há cerca de dois quilômetros apenas de sua casa. Ao se despedir entrou no carro, deu partida e saiu com aquele sonho na cabeça.
Meia hora depois o telefone de Clarice tocou. Era a voz da atendente do hospital avisando que havia tido um acidente com Lourival na ida para o trabalho e infelizmente ele não resistiu aos ferimentos, mas antes de morrer balbuciou algumas palavras dizendo que amava a família e para tomarem cuidado, pois o sonho dele revelara que...expirou o último ar dos pulmões.
E você aí curioso querendo saber o sonho de Lourival, não é? Eu também, mas pelo jeito vamos ficar apenas na curiosidade mesmo.