A ÚLTIMA BALADA.
Fulaninho, sempre foi o rei das atenções,o cara era bom em tudo (bem,quase tudo).
Ele tinha uma amada ( da qual reclamava que era sempre deixada de lado,e que o fulaninho era anti romântico, vê se pode,jamais a deu,siquer,um buquê de flores).
Fulaninho,era o cara, achava graça das reclamações,e achava que era coisas, bobeira de mulher.
Aconteceu,que após um acidente trágico,a esposa do fulaninho, faleceu.
E ele que não era poeta,e nem romântico,pela primeira vez,lhe deu rosas(vários cordões de rosas e buquês de flores),para fazer parte do funeral.
Desde então,de forma mas amarga,ele bebe o cálice do arrependimento...todo o dia... pois...
Toda a noite,na cama do casal,do lado preferido,(que ela dormia), ele tenta dormir,agarrado com seu travesseiro,e banhado em lágrimas,recita poemas, feitos de suas autorias,para uma musa,que já não mas se encontra,ao seu lado
É TUDO, TARDE DEMAIS!
E a beija de um jeito,que nunca beijou,e a abraça de um jeito que nunca abraçou.
Mas é tudo ilusão!
Perdeu se a oportunidade.
É TUDO TARDE DEMAIS!
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Alan Jefferson(Taberna poética).
TARDE demais.
24/02/2020