11 - CRIANDO CONFLITOS PONTUAIS
Billy Lupércio Daniel achou que sua primeira semana de aula, vivenciada que o fora como um aluno estreante naquela escola particular, demorou muito para passar. Segundo ele, as lições pareciam-lhe muito estranhas, como se elas fossem algo do outro mundo, justamente por ele não possuir aquela vivência de uma sala de aula, ao vivo e em cores, como sua irmã mais velha já o fazia por algum tempo.
Vieram outras semanas e mais outras, até aquele momento em que ele começou a deslanchar nos seus estudos. De uma hora para a outra ele passou a gostar daquela rotina diária de uma sala de aula e quanto mais lições ele recebia de sua professora, mais lições ele queria, tamanha era sua vontade de aprender.
Aquele burburinho agradável ocorrido no âmbito de uma sala de aula lhe fazia muito bem. Tudo o que lhe era passado em forma de lições ele aprendia de pronto e queria mais e mais; na verdade, ele já se via no ano letivo seguinte; se sentia um aluno cursando o primeiro ano do ensino primário.
Desde que este mundo passou a ser habitado e conduzido por humanos, que a lida de qualquer profissional, por mais simples que ele seja, tem de obedecer a alguns seguimentos hierárquicos e doutrinários, mas ele na qualidade de um aluno avido pela aquisição do saber não queria saber disso. Ele queria mais lições, além daquelas que já faziam parte do planejamento escolar amplamente conduzido por sua professora, em prejuízo dos demais alunos que ali estudavam.
Em princípio, mesmo que Billy o tivesse feito com bastante delicadeza e tato ao pedir naquele momento, nada conseguiu. Segundo o regime curricular daquela escola, ele teria de seguir o mesmo ritmo dos demais colegas de classe e ponto final. Destarte, de nada adiantaria ele ficar criando conflitos pontuais e extremamente desnecessários em sala de aula em benefício de si mesmo, que eles não iriam surtir o efeito por ele almejado.
Sem sucesso nas suas investidas particulares, recorreria ao poder de persuasão de um adulto e a pessoa mais indicada para isso seria o seu pai. Prontamente seu pai acatou aquela vontade que seu filho tinha de acelerar o ritmo da leitura diária das lições daquele livro intitulado Cartilha do Povo e, como um bom protetor paternal, partiu para o ataque.
Procurou pela professora do garoto Billy e depois de alguns “sins” e vários “nãos” de ambas as partes, evidentemente, ficou acertado que, daquele dia em diante, quantas lições ele quisesse ter por dia de aula, a professora se incumbiria de confirmá-las e conferiria seu desempenho diário à parte.
Aquela medida individualizada e protecionista para com ele causou um tremendo alvoroço por parte dos demais pais de alunos, que passaram a exigir tratamento igualitário para com seus filhos, evidentemente.
Em pouco tempo Billy terminaria seu livro preliminar infantil intitulado Cartilha do Povo. Cumprida essa etapa, a professora determinou que ele recomeçasse as lições já terminadas, a partir do início daquele livro, amplamente lido antes. Tratava-se, na verdade, de uma revisão compulsória, adotada naquela e noutras escolas daquela região, para que os alunos fixassem um pouco mais o conteúdo daquilo que tinham aprendido até então, com o que Billy concordou parcialmente, isto é, até ter uma nova conversa, ao pé do ouvido, com seu pai.
Na semana seguinte, sem nenhuma consulta prévia para com sua professora, o pai dele comprou um livro intitulado Nosso Tesouro. Era uma espécie de primeiro ano do ensino primário, entendendo que Billy não deveria recordar as lições que, de forma brilhante, já tinha passado por elas e as guardava de memória, de cor e salteado; por conta própria, determinou que seu filho se apresentasse à professora de sua escola, portando aquele livro diferenciado dos demais alunos. A professora, enérgica que o era, ao vir Billy chegar com um livro diferente dos demais adotados por ela, não o permitiu entrar na sala de aula para estudar.
Determinou que ele voltasse para a casa dele e que só retornasse com seu pai, a fim de que ele pudesse esclarecer as razões da ocorrência de mais aquele fato inédito envolvendo sua escola, gerador que fora de novos conflitos entre ela e os pais de seus alunos.
Sem nenhuma bronca e/ou constrangimento de sua parte, de pronto, o pai dele compareceu àquela escola e depois de alguns minutos de conversas recíprocas, ficou acertado que Billy permaneceria estudando as lições contidas naquele novo livro, até a chegada das aulas do ano letivo seguinte.
Àquela altura dos acontecimentos, com a consequente chegada do final do ano letivo, a pequena escola particular da Vila Macambiras onde ele estudava, continuaria seu ritmo normal; a professora, por sua vez, lecionaria no semestre letivo seguinte apenas e tão somente para os alunos remanescentes, cujos pais não os transferiram para a Escola Rural ou para outras escolas particulares existentes noutras comunidades.
Meses depois, para sua alegria e, extensivamente, para a felicidade e orgulho dos seus pais, Billy se tornaria um dos alunos que cursariam o primeiro ano do ensino primário da Escola Rural, daquele município recém criado.
Vieram outras semanas e mais outras, até aquele momento em que ele começou a deslanchar nos seus estudos. De uma hora para a outra ele passou a gostar daquela rotina diária de uma sala de aula e quanto mais lições ele recebia de sua professora, mais lições ele queria, tamanha era sua vontade de aprender.
Aquele burburinho agradável ocorrido no âmbito de uma sala de aula lhe fazia muito bem. Tudo o que lhe era passado em forma de lições ele aprendia de pronto e queria mais e mais; na verdade, ele já se via no ano letivo seguinte; se sentia um aluno cursando o primeiro ano do ensino primário.
Desde que este mundo passou a ser habitado e conduzido por humanos, que a lida de qualquer profissional, por mais simples que ele seja, tem de obedecer a alguns seguimentos hierárquicos e doutrinários, mas ele na qualidade de um aluno avido pela aquisição do saber não queria saber disso. Ele queria mais lições, além daquelas que já faziam parte do planejamento escolar amplamente conduzido por sua professora, em prejuízo dos demais alunos que ali estudavam.
Em princípio, mesmo que Billy o tivesse feito com bastante delicadeza e tato ao pedir naquele momento, nada conseguiu. Segundo o regime curricular daquela escola, ele teria de seguir o mesmo ritmo dos demais colegas de classe e ponto final. Destarte, de nada adiantaria ele ficar criando conflitos pontuais e extremamente desnecessários em sala de aula em benefício de si mesmo, que eles não iriam surtir o efeito por ele almejado.
Sem sucesso nas suas investidas particulares, recorreria ao poder de persuasão de um adulto e a pessoa mais indicada para isso seria o seu pai. Prontamente seu pai acatou aquela vontade que seu filho tinha de acelerar o ritmo da leitura diária das lições daquele livro intitulado Cartilha do Povo e, como um bom protetor paternal, partiu para o ataque.
Procurou pela professora do garoto Billy e depois de alguns “sins” e vários “nãos” de ambas as partes, evidentemente, ficou acertado que, daquele dia em diante, quantas lições ele quisesse ter por dia de aula, a professora se incumbiria de confirmá-las e conferiria seu desempenho diário à parte.
Aquela medida individualizada e protecionista para com ele causou um tremendo alvoroço por parte dos demais pais de alunos, que passaram a exigir tratamento igualitário para com seus filhos, evidentemente.
Em pouco tempo Billy terminaria seu livro preliminar infantil intitulado Cartilha do Povo. Cumprida essa etapa, a professora determinou que ele recomeçasse as lições já terminadas, a partir do início daquele livro, amplamente lido antes. Tratava-se, na verdade, de uma revisão compulsória, adotada naquela e noutras escolas daquela região, para que os alunos fixassem um pouco mais o conteúdo daquilo que tinham aprendido até então, com o que Billy concordou parcialmente, isto é, até ter uma nova conversa, ao pé do ouvido, com seu pai.
Na semana seguinte, sem nenhuma consulta prévia para com sua professora, o pai dele comprou um livro intitulado Nosso Tesouro. Era uma espécie de primeiro ano do ensino primário, entendendo que Billy não deveria recordar as lições que, de forma brilhante, já tinha passado por elas e as guardava de memória, de cor e salteado; por conta própria, determinou que seu filho se apresentasse à professora de sua escola, portando aquele livro diferenciado dos demais alunos. A professora, enérgica que o era, ao vir Billy chegar com um livro diferente dos demais adotados por ela, não o permitiu entrar na sala de aula para estudar.
Determinou que ele voltasse para a casa dele e que só retornasse com seu pai, a fim de que ele pudesse esclarecer as razões da ocorrência de mais aquele fato inédito envolvendo sua escola, gerador que fora de novos conflitos entre ela e os pais de seus alunos.
Sem nenhuma bronca e/ou constrangimento de sua parte, de pronto, o pai dele compareceu àquela escola e depois de alguns minutos de conversas recíprocas, ficou acertado que Billy permaneceria estudando as lições contidas naquele novo livro, até a chegada das aulas do ano letivo seguinte.
Àquela altura dos acontecimentos, com a consequente chegada do final do ano letivo, a pequena escola particular da Vila Macambiras onde ele estudava, continuaria seu ritmo normal; a professora, por sua vez, lecionaria no semestre letivo seguinte apenas e tão somente para os alunos remanescentes, cujos pais não os transferiram para a Escola Rural ou para outras escolas particulares existentes noutras comunidades.
Meses depois, para sua alegria e, extensivamente, para a felicidade e orgulho dos seus pais, Billy se tornaria um dos alunos que cursariam o primeiro ano do ensino primário da Escola Rural, daquele município recém criado.