08 - MOMENTO ASSAZ ESPERADO
O primeiro dia de aula de uma criança é um momento ímpar e que jamais será apagado de sua memória. Em princípio, os pais “corujas”, representados pela grande maioria, sempre irão imaginar que seus filhos não se acostumarão facilmente com o dia a dia de uma sala de aula, mas essa apreensão natural eivada de uma grande expectativa paterna tem mudado muito com o perpassar dos anos.
Precipitadamente, a maioria desses pais, procura colher informações minuciosas acerca da ambientação de seus filhos, já nos primeiros dias de aula, inquirindo-os, exaustivamente, quando do seu retorno para casa, tentando, dessa maneira, obter informes específicos atinentes às dinâmicas pedagógicas que foram e/ou serão vivenciadas em salas de aula que nem as próprias crianças tomaram conhecimento desses detalhes nos primeiros dias de convívio que tiveram com sua nova escola.
Billy Lupércio Daniel lembra-se perfeitamente que ficou muito ansioso e apreensivo para que chegasse o seu primeiro dia de aula. Para complicar um pouco sua tensão, justamente nesse seu primeiro dia, no trajeto da estrada que o levaria para a escola, após uma breve ventania, sua cartilha escolar escapou de suas mãos e o forro de papel que a protegia de eventuais sujeiras durante o uso, se descolou e voou para longe de seu alcance.
Ele diz que sentiu uma grande vontade de chorar quando da ocorrência daquele incidente. Pediu socorro para a sua irmã mais velha que naquele momento também ia consigo para a mesma escola, mas ela pouco ligou para o ocorrido; sequer quis tentar apanhar o forro que tinha se descolado, muito menos ajudar-lhe a recolocá-lo na sua cartilha.
Billy ficou desesperado com o corrido, achando que ao chegar à sua escola, com sua cartilha sem o forro, mesmo que ele contasse que foi um acidente, sua professora não o entenderia e, certamente, brigaria com ele.
Transcorrido aquele imprevisto inicial, ele conseguiu recolocar o forro de papel no seu pequeno livro e seguiu, mais nervoso que estava antes, com destino à sua escola que distava pouco menos de trezentos metros do local onde tudo ocorreu.
Dalí para frente ele respirou fundo e continuou dominado pela emoção e pela vontade de mostrar o melhor de si em sala de aula e foi justamente o que fez.
Por conseguinte, quando ele pisou, pela primeira vez, com seu pé direito ou com o esquerdo à frente, naquela sala de aula de sua primeira escola, os seus olhos brilharam de forma reluzente e seu coração bateu muito acelerado como se ele estivesse passando por um momento de arritmia, tamanha era a sua felicidade momentânea.
Tudo o que ele via e ouvia lhe parecia novo e muito desafiador, sobretudo o fato inédito de já começar cursando o livro denominado Cartilha do Povo, uma espécie de segunda e última fase do ensino infantil preliminar, exatamente aquela etapa didática antes de começar a cursar o primeiro ano do ensino primário.
Passados aqueles instantes de êxtase iniciais, ele foi apresentado para os demais colegas e ali começaria, de uma vez por todas, sua trajetória estudantil. Preliminarmente, aquele seu sonho deveras esperado estava se realizando.
Precipitadamente, a maioria desses pais, procura colher informações minuciosas acerca da ambientação de seus filhos, já nos primeiros dias de aula, inquirindo-os, exaustivamente, quando do seu retorno para casa, tentando, dessa maneira, obter informes específicos atinentes às dinâmicas pedagógicas que foram e/ou serão vivenciadas em salas de aula que nem as próprias crianças tomaram conhecimento desses detalhes nos primeiros dias de convívio que tiveram com sua nova escola.
Billy Lupércio Daniel lembra-se perfeitamente que ficou muito ansioso e apreensivo para que chegasse o seu primeiro dia de aula. Para complicar um pouco sua tensão, justamente nesse seu primeiro dia, no trajeto da estrada que o levaria para a escola, após uma breve ventania, sua cartilha escolar escapou de suas mãos e o forro de papel que a protegia de eventuais sujeiras durante o uso, se descolou e voou para longe de seu alcance.
Ele diz que sentiu uma grande vontade de chorar quando da ocorrência daquele incidente. Pediu socorro para a sua irmã mais velha que naquele momento também ia consigo para a mesma escola, mas ela pouco ligou para o ocorrido; sequer quis tentar apanhar o forro que tinha se descolado, muito menos ajudar-lhe a recolocá-lo na sua cartilha.
Billy ficou desesperado com o corrido, achando que ao chegar à sua escola, com sua cartilha sem o forro, mesmo que ele contasse que foi um acidente, sua professora não o entenderia e, certamente, brigaria com ele.
Transcorrido aquele imprevisto inicial, ele conseguiu recolocar o forro de papel no seu pequeno livro e seguiu, mais nervoso que estava antes, com destino à sua escola que distava pouco menos de trezentos metros do local onde tudo ocorreu.
Dalí para frente ele respirou fundo e continuou dominado pela emoção e pela vontade de mostrar o melhor de si em sala de aula e foi justamente o que fez.
Por conseguinte, quando ele pisou, pela primeira vez, com seu pé direito ou com o esquerdo à frente, naquela sala de aula de sua primeira escola, os seus olhos brilharam de forma reluzente e seu coração bateu muito acelerado como se ele estivesse passando por um momento de arritmia, tamanha era a sua felicidade momentânea.
Tudo o que ele via e ouvia lhe parecia novo e muito desafiador, sobretudo o fato inédito de já começar cursando o livro denominado Cartilha do Povo, uma espécie de segunda e última fase do ensino infantil preliminar, exatamente aquela etapa didática antes de começar a cursar o primeiro ano do ensino primário.
Passados aqueles instantes de êxtase iniciais, ele foi apresentado para os demais colegas e ali começaria, de uma vez por todas, sua trajetória estudantil. Preliminarmente, aquele seu sonho deveras esperado estava se realizando.