A vaidade
PALAVRA DO DIA: a imagem que se tinha.
Uma filha e a imagem que se tinha...tudo que vemos no espelho é miragem.
Era uma vez uma história de vaidade.
A muito, muito tempo atrás, Lana era uma menininha que perdera a mãe com poucos anos de vida. Seu pai casara três meses depois com a Madrå- mulher bonitona e posuda, narcisa e obcecada por sua beleza....Que queria emoldurada. Para Madrá não havia nada, nada mais importante que um elogio estonteante. Sua vida era enredada por novelos de vaidade, glamour, e riqueza. Riqueza a qualquer custo. Beleza: o preço justo! Preferia morrer a envelhecer, dizia.
Passaram se anos que Lana vivia sobre a cultura estética madrastal.
Seu pai passava o dia fora....e ela aprendera que o papel da mulher era o de se " bonita", nada mais. O resto era tanto faz.
Ouvia da madrasta: ler? Estudar? Você tem é que malhar... da sua bunda cuidar.... para se casar. Não encalhar
Um belo dia Madrá fora para o hospital tratar seu mal: precisava fazer lipoaspiração, para viver de acordo com o padrão. Dai deu-se a confusão. Lana, que ficará com a faxineira, sem se dar conta, pois só tinha 9 anos, viu a tesoura e pensou sem engano: vou corta as gordurinhas.... assim assim, vou ficar mais bonitinha.
Entrou literalmente na faca....
Salvou-se por um triz..... restou-lhe uma cicatriz.
Madra, no entanto...no resistiu a operação - teve choque anafilatico, reação à injeção.
#microntofatimaflorentino
#flaviavalencalimapoeta