LUCINHA E O TRAFICANTE
Estes fatos são verídicos e eu sou testemunha dos episódios ocorridos. Lúcia, chamada carinhosamente pelos familiares de Lucinha, é uma moça bonita, classe média. Quando a conheci era universitária, estudava em uma universidade particular para ser Secretária Executiva. Os pais bancavam seus estudos. Parece uma história feliz mas não é.
A jovem era muito sem juízo. Conheceu um rapaz que não trabalhava e nem estudava e que esteve preso por tráfico de drogas. Seu pai tentou chamá-la à razão para não se envolver com esse sujeito mas foi em vão. Já era maior de idade e, além de tudo, mostrou-se obstinada em seu intento de ir morar com “seu amor”, como dizia. O que fez, para desgosto da família.
O pior aconteceu na sequência, seu namorado foi novamente pego traficando e passou dois anos preso. Lúcia tomava um ônibus e ia visitá-lo longe de seu domicílio. Eram muitas horas na estrada para vê-lo por umas poucas horas. Após o cumprimento da pena ele foi solto e voltou para casa. A jovem se graduou e atualmente trabalha como secretária na Federação das Indústrias de seu estado. Ganha bem e é auto suficiente. O companheiro, ex detento, tem dificuldade para arranjar um emprego. Conseguiu uma vaga de cobrador de ônibus, a muito custo.
Com essa discrepância em nível social e de renda, o relacionamento se deteriorou. Ela paga a maioria das despesas de ambos e trabalha muito, em casa e na empresa. O companheiro pouco ajuda no lar. É um sujeito folgado.
Lúcia disse que vai deixá-lo, é só uma questão de tempo, até encontrar um lugar para morar. Ainda bem que não têm filhos e cada um poderá tocar sua vida do jeito que quiser.
E eu me pergunto: O que faz uma moça desse nível se envolver com um homem assim. Não é bonito, tem pouco estudo, um currículo desabonador, não ganha o suficiente para manter uma família e, ultimamente, a tem ameaçado de violência física.
Essa história pode acabar muito mal. Eu rezo para que o pior não aconteça à minha jovem amiga. Mas o prognóstico não é bom. Infelizmente, foi ela mesma que insistiu em levar adiante esse relacionamento fadado ao fracasso.
Eu a aconselhei a fazer um BO na Delegacia da Mulher, solicitando alguma medida protetiva.
Não tem mesmo jeito de uma história destas ter final feliz.
Estes fatos são verídicos e eu sou testemunha dos episódios ocorridos. Lúcia, chamada carinhosamente pelos familiares de Lucinha, é uma moça bonita, classe média. Quando a conheci era universitária, estudava em uma universidade particular para ser Secretária Executiva. Os pais bancavam seus estudos. Parece uma história feliz mas não é.
A jovem era muito sem juízo. Conheceu um rapaz que não trabalhava e nem estudava e que esteve preso por tráfico de drogas. Seu pai tentou chamá-la à razão para não se envolver com esse sujeito mas foi em vão. Já era maior de idade e, além de tudo, mostrou-se obstinada em seu intento de ir morar com “seu amor”, como dizia. O que fez, para desgosto da família.
O pior aconteceu na sequência, seu namorado foi novamente pego traficando e passou dois anos preso. Lúcia tomava um ônibus e ia visitá-lo longe de seu domicílio. Eram muitas horas na estrada para vê-lo por umas poucas horas. Após o cumprimento da pena ele foi solto e voltou para casa. A jovem se graduou e atualmente trabalha como secretária na Federação das Indústrias de seu estado. Ganha bem e é auto suficiente. O companheiro, ex detento, tem dificuldade para arranjar um emprego. Conseguiu uma vaga de cobrador de ônibus, a muito custo.
Com essa discrepância em nível social e de renda, o relacionamento se deteriorou. Ela paga a maioria das despesas de ambos e trabalha muito, em casa e na empresa. O companheiro pouco ajuda no lar. É um sujeito folgado.
Lúcia disse que vai deixá-lo, é só uma questão de tempo, até encontrar um lugar para morar. Ainda bem que não têm filhos e cada um poderá tocar sua vida do jeito que quiser.
E eu me pergunto: O que faz uma moça desse nível se envolver com um homem assim. Não é bonito, tem pouco estudo, um currículo desabonador, não ganha o suficiente para manter uma família e, ultimamente, a tem ameaçado de violência física.
Essa história pode acabar muito mal. Eu rezo para que o pior não aconteça à minha jovem amiga. Mas o prognóstico não é bom. Infelizmente, foi ela mesma que insistiu em levar adiante esse relacionamento fadado ao fracasso.
Eu a aconselhei a fazer um BO na Delegacia da Mulher, solicitando alguma medida protetiva.
Não tem mesmo jeito de uma história destas ter final feliz.