emoldurando a existência

Andava, andava, e nunca cansava. A arquitetura, as cores, a chuva ... tudo estava em pleno vínculo com o que trazia no peito. Sorria.

Andava, andava e nunca parava. A arquitetura, as cores, a chuva ... tudo estava em plena reincidência com o que trazia no peito. Pensava.

Andava, andava, e nunca chegava. A arquitetura, as cores, a chuva ... tudo estava em pleno desalinho com o que trazia no peito. Desesperava.

Viu-se presa no quadro em que vivia.

Marília de Dirceu
Enviado por Marília de Dirceu em 11/03/2020
Código do texto: T6885779
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