UM ACHADO NO BATTERY PARK


Estive somente uma vez em New York, como turista. Os ferries para a Ilha da Liberdade, onde fica a famosa estátua e para a Ilha Ellis, onde desembarcavam e passavam por triagem os imigrantes, saem do Battery Park, uma grande praça perto da costa.

Desembarcamos do ônibus de turismo, meus companheiros e eu, nas cercanias da praça e nos dirigimos ao barco que nos levaria, com nossas passagens à mão. Era início de Fevereiro e fazia muito frio. Nevara na véspera e havia neve acumulada em todo lugar.

Enfim, fizemos o passeio do qual gostei muito. Havia inúmeros visitantes, de todas as partes do mundo em ambos os lugares. Na Ilha Ellis há um Museu onde estão expostos muitos pertences deixados pelos imigrantes. Também há grande quantidade de fotos e, fora do prédio, um enorme monumento em forma de muro onde estão inscritos os nomes de todos os imigrantes que por ali passaram. Há sobrenomes de ancestrais de muitas personalidades hoje bastante conhecidas nos Estados Unidos, no mundo da política, das artes, da cultura e do entretenimento. Foi um passeio longo e que durou várias horas.

Na volta, desembarcamos no Battery Park, novamente, sob frio congelante. Atravessávamos o mesmo quando vi, parcialmente encoberto pela neve, um objeto brilhante. Agachei-me e o apanhei. Era um fino relógio masculino, funcionando e em perfeitas condições.

Meu marido não quis ficar com ele por achá-lo muito vistoso. Dei-o a meu irmão que se mostrou extremamente satisfeito.

Foi um presente que agradou e pelo qual não gastei um único centavo.

 
Aloysia
Enviado por Aloysia em 05/01/2020
Reeditado em 05/01/2020
Código do texto: T6835062
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