20 - Vinte
A carruagem ia muito cheia quando o homem entrou com um vaso revestido a papel dourado com um laço azul. Era muito difícil proteger as violetas que sobressaíam, delicadas e fôfas, no alto do presente. Olhámos para o indivíduo e eu e a Filomena rapidamente nos levantamos para seguir de mais perto a cena. O Moço encostou-se perto da passagem ao fundo do espaço e tentava proteger com o corpo o vaso enfeitado. Quando tudo parecia resultar, o bêbado avançou desequilibrado de alcool e do balanço do combóio em andamento. Segurou-se com a mão esquerda no peito do jóvem e com a direita esmagou as violetas. E nós, insensíveis, não segurámos o riso.