Assalto

Luana perdera a conta de quantas doses bebeu daquele whisky recomendado pelo garçom.

Se sentiu, depois de se despedir das amigas na porta do bar, confiante o suficiente para ir caminhando para casa, afinal era apenas a 3 quarteirões de distância.

As ruas mal iluminadas e vitrines espelhadas faziam aquele bairro suburbano parecer o cenário de algum thriller clichê dos anos 80.

Luana contornou a loja de materias para construção e virou numa rua de pedra ainda mais escura do que a avenida, apressou o passo pensando que aquele lugar seria um lugar perfeito para alguma abordagem criminosa... e era.

Antes que pudesse pensar em voltar e procurar algum caminho mais movimentado e seguro, a silhueta de um homem surgiu de algum lugar da escuridão da viela

- perdeu, paradinha aí - disse o homem que se aproximava a passos rápidos.

No momento em que ele parou na frente de Luana que ela pode então ver o rosto do homem que a abordava.

Ele levou as mãos a cintura e antes que pudesse sacar o objeto que trazia ali, Luana lançou os braços sobre os ombros do rapaz e o beijou, um beijo molhado e quente daqueles que fazem os pelos da nuca se eriçarem de excitação.

Quando o rapaz pensou em reagir ao assalto, Luana já ia dobrando a esquina correndo como uma fugitiva.