A VIDA DE MARILYN MONROE ANTES DA FAMA E SUA HISTORIA

A VIDA DE MARILYN MONROE ANTES DA FAMA E SUA HISTORIA

Marilyn Monroe foi e ainda é uma das maiores estrelas do cinema de todos os tempos. Talentosa e extremamente bonita, Marilyn ficou conhecida por algumas de suas marcas registradas: o batom vermelho e a pinta perto da boca, por exemplo.

No último dia 1º, Marilyn completaria 91 anos se estivesse viva, e ainda que muito se saiba sobre sua vida depois da fama, a vida da anônima Norma Jeane quase nunca esteve em foco.

Para resgatar a história de Marilyn, o Bored Panda reuniu uma série de fotografias feitas durante a infância, a adolescência e a juventude da atriz, que teve uma vida intensa e traumática em alguns aspectos. Na infância, Marilyn foi abusada sexualmente e, por causa do trauma, chegou a desenvolver gagueira.

O casamento, que aconteceu quando ela tinha apenas 16 anos, não foi sinônimo de felicidade em sua vida, e as coisas mudaram mesmo em 1944, quando foi apresentada a um fotógrafo e começou a trabalhar como modelo. Seu trabalho na área acabou fazendo com que ela chegasse aos estúdios da 20th Century Fox e da Columbia Pictures.

Daí para se tornar uma grande estrela de Hollywood foi pouco tempo e, de repente, a garota cheia de problemas se tornou uma das mulheres mais famosas e desejadas de sua época, que infelizmente cometeu suicídio em 1962.

ENTENDA POR QUE MARILYN MONROE É ETERNAMENTE MUSA

01/06/2017 09h00

A beleza, a ousadia e as polêmicas tornam Marilyn Monroe uma figura lembrada até hoje. Eterno símbolo sexual do século 20, ela chama atenção por sua história de vida controversa, cheia de batalhas, amores e solidão. Conheça melhor a musa que completaria 91 anos nesta quinta-feira (1º de junho)

Infância difícil

A história da atriz é feita de superação e perseverança. Norma Jeane Mortensen - ou Marilyn, nome que adotou mais tarde - nasceu em 1926. A mãe, Gladys Monroe, sofria de distúrbios mentais e emocionais e era constantemente internada. Por conta disso, Marilyn cresceu em lares adotivos. Nesse período, ela revelou ter sofrido abusos sexuais. Seu primeiro casamento, aos 16 anos, foi a solução encontrada após sua família adotiva se mudar sem condições de levá-la junto.

Carreira artística

Assim que se casou, Marilyn começou procurar trabalhos como modelo e atriz. Ela tingiu o cabelo de loiro e adotou o nome artístico pelo qual ficou famosa. A partir daí o sucesso só aumentou, embora, em 1962, a atriz tenha sido demitida de um filme por chegar constantemente atrasada, além de ter problemas com remédios e álcool.

Capa da primeira "Playboy"

Em 1949, Marilyn Monroe aceitou posar nua por 50 dólares. Segundo a atriz, ela precisava muito de dinheiro na época. Em 1953, tornou-se capa da primeira revista "Playboy" lançada. Os ensaios sensuais continuaram a fazer parte da vida da bela e curvilínea musa.

Curvas perfeitas

Mesmo magra, Marilyn representava um padrão bem diferente dos que vemos atualmente. Embora, costumasse aparecer maquiada, com roupas marcando o corpo e em poses impecáveis, por vezes, ela deixou-se fotografar mais vulnerável e até em momentos descontraídos. Em imagens que, sem intervenção do Photoshop, mostram sua beleza natural, podemos ver a razão para Marilyn ter se tornado uma musa. Suas curvas eram feitas de 94 cm de busto; 61 cm de cintura e 89 de quadril. Com 1,66 m de altura, ela pesava quase 54 kg.

Sucesso como atriz

O primeiro papel de destaque de Marilyn foi no filme "O Segredo das Viúvas", em 1951. Logo, participou de "O Inventor da Mocidade" no ano seguinte . O nome da atriz começou a fazer sucesso e atrair muitas pessoas ao cinema, com a ideia de poder vê-la. Foi assim em "Como Agarrar um Milionário" (1953), "Os Homens Preferem as Loiras" (1953) - (foto acima), "O Pecado Mora ao Lado" (1955), "Quanto Mais Quente Melhor" (1959 - que lhe rendeu o Globo de Ouro de melhor atriz) e "Os Desajustados" (1961). Ao todo, ela atuou em cerca de 30 filmes.

Sensualidade à flor da pele

Além da sensualidade inata, a imagem da atriz era completada pela aparente inocência e vulnerabilidade. Esse quadro completo a tornou uma das mulheres mais desejadas do século 20 e é cultuada até hoje por anônimos e famosos.

Uma mulher à frente de seu tempo

Leitora ávida, Marilyn era muito inteligente e politizada. Chegou a ser investigada pelo FBI por supostamente fazer parte do Partido Comunista. Segundo a pesquisadora e biógrafa da atriz, Lois Banner, ela tinha uma postura política radical de esquerda. Além disso, a musa criou sua própria produtora, colocando metade dos cargos nas mãos de mulheres e, a seu modo, nadando contra a corrente de dominação dos homens em Hollywood.

"Dois amantes, dois irmãos"

Uma das apresentações mais conhecidas até hoje é a de Marilyn cantando "Parabéns" para o então presidente dos EUA, John F. Kennedy em 1962. Ela, inclusive, fez a performance em um vestido cor de pele bem justo. Tão justo que foi costurado junto ao corpo e usado sem roupas íntimas. A sensualidade da apresentação aumentou ainda mais os rumores de seu envolvimento com John. O presidente, no entanto, não teria sido o único da família a engatar um romance com a musa. O irmão de John, Robert, que a visitou um dia antes da morte, também é apontado como affair de Marilyn.

Mulher de muitas faces

Símbolo de glamour e alegria, a musa, na verdade era reclusa e melancólica. Ela tomava uma série de medicamentos para lutar contra ansiedade e insônia e vivia em um tipo de montanha-russa emocional. "Socorro. Sinto que a vida está chegando mais perto quando tudo o que quero é morrer", escreveu em uma das anotações deixadas por ela.

Teorias a respeito da morte

Marilyn morreu aos 36 anos, em 1962, supostamente vítima após tomar um coquetel de remédios para dormir. Ela foi encontrada ao lado do telefone com um vidro de tranquilizantes a seu lado. No entanto, desde então a hipótese de homicídio surgem em verdadeiras teorias da conspiração. A ligação com J.F Kennedy e o fato de seu irmão a ter encontrado um dia antes, só aumentou as polêmicas em torno da morte, principalmente após a casa da artista ser sido vasculhada pelo FBI antes mesmo da chegada da polícia. Todo esse mistério e o glamour simbolizado pela atriz durante toda a vida fazem dela uma musa emblemática e inesquecível.

POR: ROBERTO BARROS

ROBERTO BARROS XXI
Enviado por ROBERTO BARROS XXI em 13/07/2019
Reeditado em 13/07/2019
Código do texto: T6694979
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