“FERIAS NO VALE 04 FINAL"
No momento seguinte eu assustado ouvi a velha de cabeça baixa pedir desculpas e sair da sala não sem antes me dar uma olhada com os olhos soltando chispas de raiva, logo a seguir o amigo Tonhão, “o protetor dos babacas da cidade que nunca tinham ido a zona” disse dirigindo-se a mim, com um sorriso zombeteiro e em tom de brincadeira: - estas coisas são normais com estas putas velhas, se não mostrar quem é que manda elas montam mesmo, se ela vir para o seu lado enfia a mão que aqui todo mundo briga se precisar, enquanto ele falava não tirava os olhos da velha prostituta que resolveu deixar o salão depois que o dono do bar mandou ela desocupar ou ele ia mandar a policia colocá-la atrás das grades por estar perturbando seus bons fregueses.
Vi o dono do bar chamar o Tonhão, e cochichar alguma coisa com ele, o Tonhão riu e veio com a informação de que as mulheres mais bonitas tinham acordado e viriam para o salão. Cinco minutos depois elas entraram, - meu tio, elas eram mulheres jovens e mesmo nas suas roupas simples mostravam serem belas.
Tinha uma, engraçadinha com um vestido acanhado, parecendo roceira, um esmalte vermelho mal pintado e o cabelo amarrado num rabo de cavalo, me encantei com ela e a chamei para dançar, ela topou e fiquei sabendo que ela era estreante na zona, fomos para o quarto e foram dois desajeitados tentando cada um se mostrar mais experientes.
Fiquei bastante a vontade e acho que ela até gostou do meu jeito, paguei sem reclamar o preço e paguei uma dose de Martini para ela que ficou me fazendo companhia e dançando comigo. Bem não estou acostumado com zona, mas não gostei nada do Tonhão chegar e me perguntar se ela era boa, eu disse: - é muito legal.
Ele disse se dirigindo à garota - vamos para o quarto me deixe ver se você é boa mesmo, pensei em protestar, mas ela se levantou com tanta rapidez que eu perdi a ponta da meada e fiquei rindo que nem bobão, pensei... será que na zona a gente também era chifrudo? Uma coisa era certa depois de ela transar com o Tonhão, eu é que não ia mais gastar meu dinheiro com ela!
É isto tio, acho que o passeio foi muito bom e vim mais para agradecer e convidar o senhor para ir á próxima vez, o pessoal de lá ainda fala muito no senhor e andaram me contando uns causos de brigas suas por lá, até estava querendo confirmar algumas destas histórias com o Senhor. Acho que eles andaram exagerando, mas como os mais velhos confirmaram tudo, eu não podia mostrar dúvidas, mas gostaria que o senhor falasse um pouco sobre o que aconteceu no vale e se é por isto que o senhor não gosta de ir lá? Olhei dentro dos olhos do meu sobrinho e disse: - o pessoal ali exagera muito, vamos deixar como está certo? Ele não insistia, o fato de não querer falar sobre os casos acontecidos no vale, dava-lhe a certeza do que queria saber.
Parece que o espírito de aventuras dos jovens moradores do vale, continua o mesmo, espero que sempre haja um Tonhão para cuidar dos mais jovens e evitar que se metam em encrencas. Vou ficando por aqui, quem leu o meu livro aprenda a morrer um pouquinho sabe o porquê do motivo de eu não voltar naquelas paragens,
até mais ver, obrigado.
Trovador
No momento seguinte eu assustado ouvi a velha de cabeça baixa pedir desculpas e sair da sala não sem antes me dar uma olhada com os olhos soltando chispas de raiva, logo a seguir o amigo Tonhão, “o protetor dos babacas da cidade que nunca tinham ido a zona” disse dirigindo-se a mim, com um sorriso zombeteiro e em tom de brincadeira: - estas coisas são normais com estas putas velhas, se não mostrar quem é que manda elas montam mesmo, se ela vir para o seu lado enfia a mão que aqui todo mundo briga se precisar, enquanto ele falava não tirava os olhos da velha prostituta que resolveu deixar o salão depois que o dono do bar mandou ela desocupar ou ele ia mandar a policia colocá-la atrás das grades por estar perturbando seus bons fregueses.
Vi o dono do bar chamar o Tonhão, e cochichar alguma coisa com ele, o Tonhão riu e veio com a informação de que as mulheres mais bonitas tinham acordado e viriam para o salão. Cinco minutos depois elas entraram, - meu tio, elas eram mulheres jovens e mesmo nas suas roupas simples mostravam serem belas.
Tinha uma, engraçadinha com um vestido acanhado, parecendo roceira, um esmalte vermelho mal pintado e o cabelo amarrado num rabo de cavalo, me encantei com ela e a chamei para dançar, ela topou e fiquei sabendo que ela era estreante na zona, fomos para o quarto e foram dois desajeitados tentando cada um se mostrar mais experientes.
Fiquei bastante a vontade e acho que ela até gostou do meu jeito, paguei sem reclamar o preço e paguei uma dose de Martini para ela que ficou me fazendo companhia e dançando comigo. Bem não estou acostumado com zona, mas não gostei nada do Tonhão chegar e me perguntar se ela era boa, eu disse: - é muito legal.
Ele disse se dirigindo à garota - vamos para o quarto me deixe ver se você é boa mesmo, pensei em protestar, mas ela se levantou com tanta rapidez que eu perdi a ponta da meada e fiquei rindo que nem bobão, pensei... será que na zona a gente também era chifrudo? Uma coisa era certa depois de ela transar com o Tonhão, eu é que não ia mais gastar meu dinheiro com ela!
É isto tio, acho que o passeio foi muito bom e vim mais para agradecer e convidar o senhor para ir á próxima vez, o pessoal de lá ainda fala muito no senhor e andaram me contando uns causos de brigas suas por lá, até estava querendo confirmar algumas destas histórias com o Senhor. Acho que eles andaram exagerando, mas como os mais velhos confirmaram tudo, eu não podia mostrar dúvidas, mas gostaria que o senhor falasse um pouco sobre o que aconteceu no vale e se é por isto que o senhor não gosta de ir lá? Olhei dentro dos olhos do meu sobrinho e disse: - o pessoal ali exagera muito, vamos deixar como está certo? Ele não insistia, o fato de não querer falar sobre os casos acontecidos no vale, dava-lhe a certeza do que queria saber.
Parece que o espírito de aventuras dos jovens moradores do vale, continua o mesmo, espero que sempre haja um Tonhão para cuidar dos mais jovens e evitar que se metam em encrencas. Vou ficando por aqui, quem leu o meu livro aprenda a morrer um pouquinho sabe o porquê do motivo de eu não voltar naquelas paragens,
até mais ver, obrigado.
Trovador