Imagem feita no Corel draw por Trovador das Alterosas.
“FÉRIAS NO VALE” 01
Extraído do meu livro o: “PAPARISOS”
Valdemiro Mendonça
O cantão é um lugar... Bem, é canto de roça num município situado entre lindos vales e altíssimas pedreiras; Onde um dos meus sobrinhos um dia inventou de passar férias! Estava com dezesseis anos, e com algum dinheiro e como eu falava muito no vale, na água limpa, nas cachoeiras ele cismou de conferir e conhecer as pessoas e o vale que eu tanto enfeitava contando os causos de minhas aventuras.
Pediu-me para escrever uma carta e partiu com minha apresentação á moda antiga, levando uma carta para meus velhos camaradas que não deixam o lugar por nenhum dinheiro, onde estão pendurados os meus sonhos de crepúsculo já sem esperanças de vivê-los. Um mês depois ele regressou e foi a minha procura para contar as peripécias da sua aventura no pequeno jardim do éden onde a felicidade mora é o riso é de pura alegria.
Telefonou e fiquei a sua espera, estava só em casa, e foi até bom, pois assim ele me contou sem rodeios os apertos que todo jovem acredita ser uma tragédia na vida e vira piada; Quando conseguem superar e tudo vem ser a mola que um dia vai impulsionar as boas lembranças que nós guardamos da nossa juventude. Nossas Minas Gerais em tempos de calor é um convite a ficar mais à vontade, eu já coloco camisa só quando saio de casa.
Meu sobrinho tirou logo a sua e pude ver que o rapaz em um mês fez grandes progressos, desenvolvendo já músculos rijos que mostravam que sua estada no vale fora bem proveitosa dando-lhe segurança e um sorriso meio maroto deste que se adquirem só quando os rapazes começam a atravessar a fronteira que separa os meninos dos homens.
Para que ele se abrisse eu perguntei: - Então sobrinho como foram as férias? - Tio, foi muito bom e vou voltar ano que vem! Só no inicio é que eu passei uns apuros, mas depois fiquei à vontade e me diverti muito! -E por que apuro passou perguntei?- Ele respondeu sem receio, uma característica minha de saber deixar meus filhos e sobrinhos sempre à vontade para falarem sem receio com o tio meio maluco.
Valdemiro Mendonça
O cantão é um lugar... Bem, é canto de roça num município situado entre lindos vales e altíssimas pedreiras; Onde um dos meus sobrinhos um dia inventou de passar férias! Estava com dezesseis anos, e com algum dinheiro e como eu falava muito no vale, na água limpa, nas cachoeiras ele cismou de conferir e conhecer as pessoas e o vale que eu tanto enfeitava contando os causos de minhas aventuras.
Pediu-me para escrever uma carta e partiu com minha apresentação á moda antiga, levando uma carta para meus velhos camaradas que não deixam o lugar por nenhum dinheiro, onde estão pendurados os meus sonhos de crepúsculo já sem esperanças de vivê-los. Um mês depois ele regressou e foi a minha procura para contar as peripécias da sua aventura no pequeno jardim do éden onde a felicidade mora é o riso é de pura alegria.
Telefonou e fiquei a sua espera, estava só em casa, e foi até bom, pois assim ele me contou sem rodeios os apertos que todo jovem acredita ser uma tragédia na vida e vira piada; Quando conseguem superar e tudo vem ser a mola que um dia vai impulsionar as boas lembranças que nós guardamos da nossa juventude. Nossas Minas Gerais em tempos de calor é um convite a ficar mais à vontade, eu já coloco camisa só quando saio de casa.
Meu sobrinho tirou logo a sua e pude ver que o rapaz em um mês fez grandes progressos, desenvolvendo já músculos rijos que mostravam que sua estada no vale fora bem proveitosa dando-lhe segurança e um sorriso meio maroto deste que se adquirem só quando os rapazes começam a atravessar a fronteira que separa os meninos dos homens.
Para que ele se abrisse eu perguntei: - Então sobrinho como foram as férias? - Tio, foi muito bom e vou voltar ano que vem! Só no inicio é que eu passei uns apuros, mas depois fiquei à vontade e me diverti muito! -E por que apuro passou perguntei?- Ele respondeu sem receio, uma característica minha de saber deixar meus filhos e sobrinhos sempre à vontade para falarem sem receio com o tio meio maluco.