RECONHECIMENTO E GRATIDÃO DE UMA CADELA
Estávamos minha esposa e eu indo para a roça, encontramos na entrada da mata de eucaliptos cinco cadelinhas abandonadas. Aquilo cortou-nos coração. Comovidos começamos então a cuidar delas em nossas caminhadas rotineiras, sendo que o local é rota de nossas caminhadas e diversas outras pessoas, que utiliza esta prática de exercício físico pela manhã em nossa comunidade. Logo apareceram mais pessoas fazendo o mesmo, ou seja, cuidando das pobres cadelinhas. No ano anterior em 2013 nesse mesmo local ocorreu o mesmo fato. Com outros quatro cachorrinhos abandonados, nós cuidamos deles, até que alguém os adotou. A sena se repetiu em 2014 com as cinco cadelinhas. Três dela foram adotadas rapidamente, por serem mais fraquinhas restaram duas. Não sei quem as levou com certeza são transeuntes que passam diariamente pela estrada.
Ajeitamos uma caixa de madeira e uma manta velha para abrigá-las da chuva, ração e água. Levou certo tempo, elas ficaram lindas em fim alguém às levou.
Cinco anos se passaram. Há poucos dias mudando a rota de minha caminhada diária, passando por uma estrada rural, defronte ao sitio de um amigo, veio de lá em minha direção uma enorme cadela latindo brava.
Assustei-me é claro e qual não foi minha surpresa, ao se aproximar ela, cessou seus latidos e começou a me festejar como se fosse minha velha conhecida. Eu correspondi, a seu carinho, ela caminhou ao meu lado por longo trecho lambendo minhas mãos e se esfregando em mim.
Achei aquela manifestação muito estranha, dias depois encontrei com seu proprietário e contei a ele o procedimento de sua cadela. Ele me disse:
- Aquela cachorra é boa dimais pra vigiar a porta de casa. Engraçado é que eu não dava nada por ela. Sabe aquele mata burro na entrada, da mata de eucalipto lá no Buriti do Jorge? Peguei-a lá. Alguém abandonou uma manada de cachorrinhos lá e o povo começou a cuidar deles, passando por lá eu levei ela! Eu não disse nada a ele, mas fiquei até emocionado ao refletir sobre este acontecimento.
Estávamos minha esposa e eu indo para a roça, encontramos na entrada da mata de eucaliptos cinco cadelinhas abandonadas. Aquilo cortou-nos coração. Comovidos começamos então a cuidar delas em nossas caminhadas rotineiras, sendo que o local é rota de nossas caminhadas e diversas outras pessoas, que utiliza esta prática de exercício físico pela manhã em nossa comunidade. Logo apareceram mais pessoas fazendo o mesmo, ou seja, cuidando das pobres cadelinhas. No ano anterior em 2013 nesse mesmo local ocorreu o mesmo fato. Com outros quatro cachorrinhos abandonados, nós cuidamos deles, até que alguém os adotou. A sena se repetiu em 2014 com as cinco cadelinhas. Três dela foram adotadas rapidamente, por serem mais fraquinhas restaram duas. Não sei quem as levou com certeza são transeuntes que passam diariamente pela estrada.
Ajeitamos uma caixa de madeira e uma manta velha para abrigá-las da chuva, ração e água. Levou certo tempo, elas ficaram lindas em fim alguém às levou.
Cinco anos se passaram. Há poucos dias mudando a rota de minha caminhada diária, passando por uma estrada rural, defronte ao sitio de um amigo, veio de lá em minha direção uma enorme cadela latindo brava.
Assustei-me é claro e qual não foi minha surpresa, ao se aproximar ela, cessou seus latidos e começou a me festejar como se fosse minha velha conhecida. Eu correspondi, a seu carinho, ela caminhou ao meu lado por longo trecho lambendo minhas mãos e se esfregando em mim.
Achei aquela manifestação muito estranha, dias depois encontrei com seu proprietário e contei a ele o procedimento de sua cadela. Ele me disse:
- Aquela cachorra é boa dimais pra vigiar a porta de casa. Engraçado é que eu não dava nada por ela. Sabe aquele mata burro na entrada, da mata de eucalipto lá no Buriti do Jorge? Peguei-a lá. Alguém abandonou uma manada de cachorrinhos lá e o povo começou a cuidar deles, passando por lá eu levei ela! Eu não disse nada a ele, mas fiquei até emocionado ao refletir sobre este acontecimento.