O GATO NO ARMÁRIO
Marques tinha em casa um pequeno escritório, com uma escrivaninha e um armário. Ali fazia seus trabalhos, suas pinturas, ouvia música e se isolava um pouco para criar. Tinha quatro crianças em casa, por isso guardava seus papéis e documentos no armário, que era fechado à chave.
Trabalhava o dia todo longe de casa e só nos fins de semana e à noite tirava algum tempo para se recolher ao escritório. Em casa também havia um gato, grande, bonito, um angorá.
Certo dia, antes de ir para o trabalho, apanhou alguns papéis do armário e saiu apressado. Logo que chegou à firma, recebeu um telefonema da esposa, alarmada, dizendo que ele deixara o gato preso no armário do escritório, e o felino estava arranhando a porta e miando desesperadamente. Tinha que voltar e soltar o gato, pois levara a chave.
Que remédio! Dirigiu-se ao estacionamento, entrou no carro e tocou para casa novamente. Ao chegar percebeu que o gato parecia furioso dentro do móvel. Montou, então, um esquema de resgate para que o bichano não mordesse ou arranhasse ninguém. Pediu que a mulher e as crianças ficassem fechadas na cozinha. Abriu todas as outras portas e janelas. Pegou a chave do armário e postou-se ao lado do mesmo, pensando: “eu escancaro a porta, escondo-me atrás dela e o gato sai em desabalada carreira e foge por uma porta ou janela, pois deixei rotas de fuga.” E assim procedeu.
O danado do gato saiu do armário, olhou para todos os lados, se espreguiçou e, lenta e elegantemente, saiu do escritório e da casa pela porta da sala.
Marques tinha em casa um pequeno escritório, com uma escrivaninha e um armário. Ali fazia seus trabalhos, suas pinturas, ouvia música e se isolava um pouco para criar. Tinha quatro crianças em casa, por isso guardava seus papéis e documentos no armário, que era fechado à chave.
Trabalhava o dia todo longe de casa e só nos fins de semana e à noite tirava algum tempo para se recolher ao escritório. Em casa também havia um gato, grande, bonito, um angorá.
Certo dia, antes de ir para o trabalho, apanhou alguns papéis do armário e saiu apressado. Logo que chegou à firma, recebeu um telefonema da esposa, alarmada, dizendo que ele deixara o gato preso no armário do escritório, e o felino estava arranhando a porta e miando desesperadamente. Tinha que voltar e soltar o gato, pois levara a chave.
Que remédio! Dirigiu-se ao estacionamento, entrou no carro e tocou para casa novamente. Ao chegar percebeu que o gato parecia furioso dentro do móvel. Montou, então, um esquema de resgate para que o bichano não mordesse ou arranhasse ninguém. Pediu que a mulher e as crianças ficassem fechadas na cozinha. Abriu todas as outras portas e janelas. Pegou a chave do armário e postou-se ao lado do mesmo, pensando: “eu escancaro a porta, escondo-me atrás dela e o gato sai em desabalada carreira e foge por uma porta ou janela, pois deixei rotas de fuga.” E assim procedeu.
O danado do gato saiu do armário, olhou para todos os lados, se espreguiçou e, lenta e elegantemente, saiu do escritório e da casa pela porta da sala.