SIM, MAS VOCÊ SABIA QUE EU ERA UMA COBRA ! . . .
É um miniconto antigo, mas parece ter sido feito para o momento político atual. Tentarei resumi-lo pra nossa reflexão.
Um viandante se depara com uma cobra estendida em seu caminho. Havia sido esfaqueada. Parecia morta. Mas percebeu que a pobrezinha ainda arquejava. Decidiu aliviar o sofrimento daquela peçonhenta surucucu. Recuperaria o brilho das cores de sua pele, ensanguentada.
Em casa, na sala, acomoda-a confortavelmente numa caixa cúbica de meio metro de lado - seu leito hospitalar. Alimenta-a e cuida dos indispensáveis curativos.
No décimo dia, retorce-se de alegria ao ver sua mimosa paciente inteiramente recuperada.
Aí, pensando na recompensa espiritual que receberia por sua atitude filantrópica - ou melhor: "filantofídica" - estende a mão em direção à cabecinha de sua reanimada paciente, com a ingênua intenção de acariciá-la.
A cobra, então, julgando estar sendo atacada, reage com extrema violência: dá uma picada fulminante na mão do seu cuidador.
Sem o soro antiofídico ou quaisquer medicamentos de primeiros socorros, o pobre homem, já nas últimas, queixa-se:
- "Mas cobrinha, quanta ingratidão ! .... Eu salvei a sua vida, com medicamento e alimento (...) e você faz essa desgraça comigo !... Como você é mal-agradecida !"...
- "Sim, eu entendo, mas você sabia que eu era uma cobra, não ! ?" ...
. . .
MORAL DA HISTÓRIA: Não deixe entrar em sua sala qualquer indivíduo que só exale veneno em sua fala.
É um miniconto antigo, mas parece ter sido feito para o momento político atual. Tentarei resumi-lo pra nossa reflexão.
Um viandante se depara com uma cobra estendida em seu caminho. Havia sido esfaqueada. Parecia morta. Mas percebeu que a pobrezinha ainda arquejava. Decidiu aliviar o sofrimento daquela peçonhenta surucucu. Recuperaria o brilho das cores de sua pele, ensanguentada.
Em casa, na sala, acomoda-a confortavelmente numa caixa cúbica de meio metro de lado - seu leito hospitalar. Alimenta-a e cuida dos indispensáveis curativos.
No décimo dia, retorce-se de alegria ao ver sua mimosa paciente inteiramente recuperada.
Aí, pensando na recompensa espiritual que receberia por sua atitude filantrópica - ou melhor: "filantofídica" - estende a mão em direção à cabecinha de sua reanimada paciente, com a ingênua intenção de acariciá-la.
A cobra, então, julgando estar sendo atacada, reage com extrema violência: dá uma picada fulminante na mão do seu cuidador.
Sem o soro antiofídico ou quaisquer medicamentos de primeiros socorros, o pobre homem, já nas últimas, queixa-se:
- "Mas cobrinha, quanta ingratidão ! .... Eu salvei a sua vida, com medicamento e alimento (...) e você faz essa desgraça comigo !... Como você é mal-agradecida !"...
- "Sim, eu entendo, mas você sabia que eu era uma cobra, não ! ?" ...
. . .
MORAL DA HISTÓRIA: Não deixe entrar em sua sala qualquer indivíduo que só exale veneno em sua fala.