-Trechos de Livro para serem lidos quando não tiver nada acontecendo melhor para fazer...
Trechos de Livro para serem lidos quando não tiver nada acontecendo melhor para fazer...
...no fundo de sua alma havia um pouco de bondade, embora quando jovem tivesse feito muita maldade, mulher sádica. Lembro quando foi visitar o Lar dos Amigos da Pinga e conheceu Euzébio, cara gordo e cheio de complexos. Aquela mulher que tanto queria ajudar fez-se presente e sua atitude foi lamentável deixou o próprio Euzébio excitado e na hora do vamos que vamos deu uma mordida no seu bigorrilho e fez o coitado brochar como uma uva podre ao cair na rua da amargura. Assim era ela...
Conde Demóstenes Jabaquara
Livro: “Seja quem for foda-se!”. Pg.117
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“O tempo vai passando devagar naquele lugarejo abandonado pela juventude e lá só ficou Adélia, uma verdadeira mulher de muita coragem. Adélia era especial, afinal naquele fim de mundo só ela tinha o poder de derrubar os paus alheios. Era a maior passadora de sonhos juvenis e todos amavam Adélia, mas, nem tudo são flores e um belo dia a mulher do cara descobriu suas investidas e tudo foi por agua abaixo. Safou-se o dito cujo e nunca mais transou com a sua Adélia, de repente ficou brocha, mulher de longo casamento, mas, não menos safada, pois na escola onde era cuidadora escolhia os garotos mais fortinhos e se tivesse um avantajado o certo era ter que comer Adélia.”
Conde Demóstenes Jabaquara
Livro: “Seja quem for foda-se!”. Pg.99
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“Altas horas e o murmúrio das ondas quebrando nas pedras do Mar Morto invadem o meu quarto de hotel, Deluzia South, e o cheiro da maresia que vem acompanhado com o futum de uma baleia morta faz com que a fome antes avassaladora broche o meu estomago castigado por horas sem sentir o gosto apimentado da geleia com frutas cítricas pastada em um pedaço de pão árabe. Lembranças que me chegam e fico pensando naquela vagabunda de bunda vaga na beira do cais na caça insistente de uma penetração e uma massagem abundante nos seus seios murchos de esperanças.”
Conde Demóstenes Jabaquara
Livro: “Seja quem for foda-se!” – Pg.201
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