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AULA DE MINEIRÊS 16
AULA DE MINEIRÊS 16
Recapitulando
Si arguém mim botá nu mei dessi trem vai tê di si vê é cum meu pai coceis sabi muitu bem qui num carrega disaforu pra casa, acabou di falá e como a desafiar o mundo, fuzilou com um olhar de raiva a todos os colegas.
++++++++++
Bem, desta vez o inspetor soltando fogo pelas
ventas não falou, gritou merda, bosta e olhando para a professora disse a senhora passe muito bem com os seus alunos, dona professora de soldadinhos de chumbo que talvez saibam mais do que seus, seus... Não achando a palavra certa desceu a escada entrou no carro e rodou duzentos metros, parou, chorou, deu meia volta encostou de novo o carro e novamente pediu desculpas pela sua atitude descortês tanto com os alunos como com a Maria que estava atarantada e chorosa. Ficou ali conversando com todos sem que ninguém desse um pio e depois que repetiu as desculpas e ouviu de Broinha as palavras, u sinhô tumem devi di discurpá nóis, mordi qui aqui nóis é gente dereita e si nóis num feiz um trem erradu nóis num fica caladu mermu.
Esta bem, então eu estou desculpado? Falou e segurou a mão de Maria que foi às nuvens e na hora já começou a rezar para o tal inspetor ir para o céu quando morresse. Genivaldo mais calmo voltou a funcionar o carro e deu partida parando apenas quando chegou à prefeitura, entre a cruz e a espada, pensava em devolver o dinheiro e recusar o porco e cumprir o dever, por outro lado era muita grana. Ninguém jamais iria saber o que se passara ali...
Deu-se conta de que o secretário estava junto ao carro e lhe deu atenção, José Dorceu lhe falou: Oia o sinhô manobra aí o seu tumóvi e incosta ali di ladu daquela porta que us homi tá isperanu pa botá o capadu dendu guarda mala. Oia nóis limpô bem dereitim e inrolô cum foia di bananera e saco di istopa podi ficá sussegadu qui num vai saí sangui. Ele decidiu a ir em frente e fez o esperado, a operação foi feita num piscar de olhos e ele voltou com o carro e parou na frente da prefeitura, desligou e entrou no prédio acompanhado do secretário, entraram no escritório do prefeito que foi perguntando curioso em saber o resultado da tal sabatina.
E aí acuma foi la cus mininu? O inspetor primeiro cumprimentou os presentes, desta vez o escritório estava apinhado de gente, alguns de pé, por estar faltando cadeiras. À cadeira de frente ao prefeito estava vazia e como era destinada a ele, sem cerimônia se sentou. Esperou o povo fazer silêncio e respondeu, vou ser breve, pois, meu tempo está pouco.
Olhe senhor prefeito, sua escola precisa melhorar e com muita urgência, peça a professora para se esforçar mais e exigir dos alunos, mais empenho. Vou contar para os senhores algumas coisas da sabatina, Perguntei a classe, tendo eu uma maçã, e a dividindo em oitavos e comendo um oitavo desta maçã, quantos oitavos restariam? Um garoto se levantou e me respondeu depois de muita lengalenga, que sabia fazer esta conta com laranja mas com maçã ele nunca tinha feito.
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Bem, desta vez o inspetor soltando fogo pelas
ventas não falou, gritou merda, bosta e olhando para a professora disse a senhora passe muito bem com os seus alunos, dona professora de soldadinhos de chumbo que talvez saibam mais do que seus, seus... Não achando a palavra certa desceu a escada entrou no carro e rodou duzentos metros, parou, chorou, deu meia volta encostou de novo o carro e novamente pediu desculpas pela sua atitude descortês tanto com os alunos como com a Maria que estava atarantada e chorosa. Ficou ali conversando com todos sem que ninguém desse um pio e depois que repetiu as desculpas e ouviu de Broinha as palavras, u sinhô tumem devi di discurpá nóis, mordi qui aqui nóis é gente dereita e si nóis num feiz um trem erradu nóis num fica caladu mermu.
Esta bem, então eu estou desculpado? Falou e segurou a mão de Maria que foi às nuvens e na hora já começou a rezar para o tal inspetor ir para o céu quando morresse. Genivaldo mais calmo voltou a funcionar o carro e deu partida parando apenas quando chegou à prefeitura, entre a cruz e a espada, pensava em devolver o dinheiro e recusar o porco e cumprir o dever, por outro lado era muita grana. Ninguém jamais iria saber o que se passara ali...
Deu-se conta de que o secretário estava junto ao carro e lhe deu atenção, José Dorceu lhe falou: Oia o sinhô manobra aí o seu tumóvi e incosta ali di ladu daquela porta que us homi tá isperanu pa botá o capadu dendu guarda mala. Oia nóis limpô bem dereitim e inrolô cum foia di bananera e saco di istopa podi ficá sussegadu qui num vai saí sangui. Ele decidiu a ir em frente e fez o esperado, a operação foi feita num piscar de olhos e ele voltou com o carro e parou na frente da prefeitura, desligou e entrou no prédio acompanhado do secretário, entraram no escritório do prefeito que foi perguntando curioso em saber o resultado da tal sabatina.
E aí acuma foi la cus mininu? O inspetor primeiro cumprimentou os presentes, desta vez o escritório estava apinhado de gente, alguns de pé, por estar faltando cadeiras. À cadeira de frente ao prefeito estava vazia e como era destinada a ele, sem cerimônia se sentou. Esperou o povo fazer silêncio e respondeu, vou ser breve, pois, meu tempo está pouco.
Olhe senhor prefeito, sua escola precisa melhorar e com muita urgência, peça a professora para se esforçar mais e exigir dos alunos, mais empenho. Vou contar para os senhores algumas coisas da sabatina, Perguntei a classe, tendo eu uma maçã, e a dividindo em oitavos e comendo um oitavo desta maçã, quantos oitavos restariam? Um garoto se levantou e me respondeu depois de muita lengalenga, que sabia fazer esta conta com laranja mas com maçã ele nunca tinha feito.