Despedida

Final do dia, a noite chegava e ainda chovia. Fazia muito frio,as ruas alagas e vazias. Entro em casa o telefone toca uma voz gostosa, mansa e sorria. Dizendo que há muito tempo me observava e que me queria. Fiquei surpreso! Quando ela se identificou eu nem a conhecia. Mas ela insistiu. Dizendo que eu era muito discreto e ela muito reservada e que aquele era o nosso dia. Falou que morava sozinha e precisava muito da minha companhia. Passou-me o endereço, jurou que eu não ia arrepender-me. Isso ela garantia! Sai animado, passei em uma delicatessen. Comprei duas garras de vinho e outras iguarias. Quando cheguei a sua casa, pela câmara ela me monitorava, abriu o portão estacionei na garagem e ela era só alegria. Uma linda mulher. Madura, segura e sabia o que queria. Foi logo me abraçando, beijando-me pedindo que eu ficasse a vontade. Era o que ela queria! Notei que ela tinha acabado de banhar, ainda estava de roupão, cabelo molhado, disse-me que seria uma ótima companhia. Disso eu não tinha duvida. A noite prometia! Abrimos o vinho, brindamos ao nosso encontro e a paquera prosseguia. Colocou um cd para tocar, Roberto a cantar detalhes, dizer algo mais não precisaria. Convidou-me a dançar e eu a apoderar-me de tudo que ela oferecia. Tirei-lhe o roupão e aquele corpão era o que eu queria. Ela estava muito carente, seu corpo ardente a me desejar. Bebia o vinho que ela derramava no seu corpo e ela ficava a delirar. Ela tirou minha roupa e começou a beijar-me. Foram tantas caricias sussurros e gritos que foi preciso aumentar o som do Roberto para o vizinho não escutar. E ali mesmo na sala fizemos amor. Sem pudor, de todas as formas e maneiras até o dia clarear. Quando nos despedimos ele disse que nunca mais íamos nos encontrar. Que naquele mesmo dia ia se mudar. Não deixou endereço e nem falou onde ia morar. Mas mandou uma mensagem dizendo. Foi gostoso te amar.

José Paraguassú
Enviado por José Paraguassú em 20/09/2017
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