UM DIA, UM CONDOR... CORROIDO
Nunca chorei e não choro meus mortos, apenas um choro, mas ainda dói muito, me corrói as entranhas, me mata devagar, fui um covarde.
Ainda era um Tenente e em uma apreensão de drogas, no rescaldo da operação, separamos armas, munições para incorporar no arsenal.
Cheguei em casa tentei dormir e não consegui. Com o dia clareando fui para casa segura, só os sentinelas e carcereiros no local.
Quando abri a primeira porta, tomei um susto; Uma mulher pendurada pelos pulsos, nua e toda arrebentada, sentei na cadeira do oficial de comando, peguei a capivara e fui lendo e observando-a. Mesmo com o rosto todo amassado, sangrando, era muito bonita, acho que me apaixonei na hora, um corpo lindo, morena com apenas dezenove anos de idade, perguntei seu nome...
- Joana d’arc...
- Seu codinome?
- Joana D’arc
- Seu nome?
- Joana D’arc
- Ok! E meu nome é Hefesto, Deus do fogo, boto fogo aonde vou. Mas posso te ajudar...
- Você é um Bosta de um Tenentezinho, como você pode me ajudar?
- O Capitão é meu amigo
- Milico não tem amigo, pra cima é apenas “Sim Senhor!” Pra baixo é resto
- Sou de outra divisão, combato o trafico, ou melhor, o traficante, afinal, traficante bom é traficante morto, você não acha?
- Vocês são uns covardes, isto sim.
- E você uma terrorista, ataca pelas costas e os desprevenidos, acho que você é mais covarde. Você é muito novinha, bonitinha, gostosinha, inteligente o que você esta fazendo aqui?
- Você não sabe ler? Ta escrito ai.
- Eu posso te ajudar, depende de você.
- Você promete que não vai me queimar na fogueira?
- Eu prometo! Afinal com esta capivara seu futuro é um vôo sem volta no Condor, mas eu posso facilitar tua vida aqui.
- Como?
- Quer transar comigo? Eu tranco a cela, desço você, você transa comigo e depois eu te deixo dormir um pouco, deitada na cama do oficial.
- Apenas uma trepadinha...
- Você deve estar com dor, vai descansar um pouco só tem que dar uma trepadinha.
- Ok! Eu topo...
A tirei do cano, aliviei as algemas, coloquei deitada, tirei minha roupa deitei junto. Mas não consegui. Alguma coisa mexeu comigo. Sentei na cama fiz cafuné ate ela dormir. Só a acordei quando o pessoal chegou quase na hora do almoço. A coloquei de volta no cano, dei-lhe um beijo e sai da sala.
Encontrei o Capitão no corredor...
- Tchaikovsky! Que ce ta fazendo aqui?
- Cheguei mais cedo.
- Tem alguém teu aqui?
- Negativo Capitão!
- Ok! Então de o fora!
- Senhor! Permissão para falar.
- Concedida.
- Deixe-me cuidar do caso Joana D’arc...
- Por quê?
- Sei lá! Acho que me apaixonei.
- Vá pra puta que te pariu, que merda é esta?
- Senhor! Me de uma semana, se ela falar eu a levo embora comigo, caso contrario ela vai no “Condor”.
- Porra você ficou maluco? Tá maconhado? Bêbado? Que porra é essa?
- O Senhor não tem nada a perder, uma semana?
- Você esta falando serio? Ela é uma terrorista...
- Por favor, Capitão! Caso ela não fale ela vai morrer, deixe-me tentar.
- Uma semana! Caso ela não fale, eu vou ver você executá-la e colocá-la no Condor...
- Caso ela fale, ela vai pra minha casa comigo...
- Vai bosta! Ela só sai viva daqui com ordens de Brasília, fui bem claro Tenente?
- Mas se ela falar o Sr interfere em Brasília?
- Sim intercedo. Agora de o fora daqui antes que eu te pendure junto a ela.
- Temos um acordo, ninguém toca nela e quero-a salvaguardada...
- Ok! Agora suma daqui caralho...
Após outra missão, esta infrutífera, voltei para casa segura. O oficial do dia me passou a cela e fui pra lá. Abri a porta, Joana estava deitada na cama do oficial.
- Oi meu Tenentinho de merda, não sei o que você esta querendo, sei que o Capitão quer te fuder...
- Eu te amo e vou fazer tudo pra te tirar daqui e te levar comigo...
- O Capitão tem razão, você enlouqueceu. Você pode me por em cima da mesa, da cama, pendurada, no pau de arara, me comer e pronto, afinal, o que você quer de mim?
- Eu te amo! Quero você!
- Você me quer ou quer o que eu sei?
- Eu quero você! O que você sabe eu vou ficar sabendo, mesmo que para isto eu tenha que matar todos os terroristas do Brasil.
- Matar pra você parece fácil...
- Fui treinado para matar, difícil pra mim é amar e eu estou te amando.
- Você enlouqueceu o que terei de pagar para ser sua? Estamos em lados opostos, como posso confiar em você? Você mata fácil, quando conseguir o que quer me mata e pronto. Esta noite você broxou você esta fazendo parte de um plano para me dominar...
- Estou pondo minha carreira em jogo, te amo e quero te tirar daqui, me de alguma coisinha para enganar os oficiais, te tiro daqui com um tio que é General, minha família tem dinheiro, te levo para os states e começamos vida nova, por favor, confie em mim...
Nesta noite ela tomou banho quente, comeu marmita que eu trousse de fora, dormimos juntos e fizemos amor.
Três dias depois participei de uma operação, onde realmente era um abrigo clandestino, chegamos não tinha nada nem ninguém. Passamos a noite juntos e pela manha sai em uma missão e a noite ao chegar, não tinha ninguém, ela tinha embarcado.
Deveria ter intercedido junto ao meu tio, tudo teria sido diferente...
Nunca chorei e não choro meus mortos, apenas um choro, mas ainda dói muito, me corrói as entranhas, me mata devagar, fui um covarde.
Ainda era um Tenente e em uma apreensão de drogas, no rescaldo da operação, separamos armas, munições para incorporar no arsenal.
Cheguei em casa tentei dormir e não consegui. Com o dia clareando fui para casa segura, só os sentinelas e carcereiros no local.
Quando abri a primeira porta, tomei um susto; Uma mulher pendurada pelos pulsos, nua e toda arrebentada, sentei na cadeira do oficial de comando, peguei a capivara e fui lendo e observando-a. Mesmo com o rosto todo amassado, sangrando, era muito bonita, acho que me apaixonei na hora, um corpo lindo, morena com apenas dezenove anos de idade, perguntei seu nome...
- Joana d’arc...
- Seu codinome?
- Joana D’arc
- Seu nome?
- Joana D’arc
- Ok! E meu nome é Hefesto, Deus do fogo, boto fogo aonde vou. Mas posso te ajudar...
- Você é um Bosta de um Tenentezinho, como você pode me ajudar?
- O Capitão é meu amigo
- Milico não tem amigo, pra cima é apenas “Sim Senhor!” Pra baixo é resto
- Sou de outra divisão, combato o trafico, ou melhor, o traficante, afinal, traficante bom é traficante morto, você não acha?
- Vocês são uns covardes, isto sim.
- E você uma terrorista, ataca pelas costas e os desprevenidos, acho que você é mais covarde. Você é muito novinha, bonitinha, gostosinha, inteligente o que você esta fazendo aqui?
- Você não sabe ler? Ta escrito ai.
- Eu posso te ajudar, depende de você.
- Você promete que não vai me queimar na fogueira?
- Eu prometo! Afinal com esta capivara seu futuro é um vôo sem volta no Condor, mas eu posso facilitar tua vida aqui.
- Como?
- Quer transar comigo? Eu tranco a cela, desço você, você transa comigo e depois eu te deixo dormir um pouco, deitada na cama do oficial.
- Apenas uma trepadinha...
- Você deve estar com dor, vai descansar um pouco só tem que dar uma trepadinha.
- Ok! Eu topo...
A tirei do cano, aliviei as algemas, coloquei deitada, tirei minha roupa deitei junto. Mas não consegui. Alguma coisa mexeu comigo. Sentei na cama fiz cafuné ate ela dormir. Só a acordei quando o pessoal chegou quase na hora do almoço. A coloquei de volta no cano, dei-lhe um beijo e sai da sala.
Encontrei o Capitão no corredor...
- Tchaikovsky! Que ce ta fazendo aqui?
- Cheguei mais cedo.
- Tem alguém teu aqui?
- Negativo Capitão!
- Ok! Então de o fora!
- Senhor! Permissão para falar.
- Concedida.
- Deixe-me cuidar do caso Joana D’arc...
- Por quê?
- Sei lá! Acho que me apaixonei.
- Vá pra puta que te pariu, que merda é esta?
- Senhor! Me de uma semana, se ela falar eu a levo embora comigo, caso contrario ela vai no “Condor”.
- Porra você ficou maluco? Tá maconhado? Bêbado? Que porra é essa?
- O Senhor não tem nada a perder, uma semana?
- Você esta falando serio? Ela é uma terrorista...
- Por favor, Capitão! Caso ela não fale ela vai morrer, deixe-me tentar.
- Uma semana! Caso ela não fale, eu vou ver você executá-la e colocá-la no Condor...
- Caso ela fale, ela vai pra minha casa comigo...
- Vai bosta! Ela só sai viva daqui com ordens de Brasília, fui bem claro Tenente?
- Mas se ela falar o Sr interfere em Brasília?
- Sim intercedo. Agora de o fora daqui antes que eu te pendure junto a ela.
- Temos um acordo, ninguém toca nela e quero-a salvaguardada...
- Ok! Agora suma daqui caralho...
Após outra missão, esta infrutífera, voltei para casa segura. O oficial do dia me passou a cela e fui pra lá. Abri a porta, Joana estava deitada na cama do oficial.
- Oi meu Tenentinho de merda, não sei o que você esta querendo, sei que o Capitão quer te fuder...
- Eu te amo e vou fazer tudo pra te tirar daqui e te levar comigo...
- O Capitão tem razão, você enlouqueceu. Você pode me por em cima da mesa, da cama, pendurada, no pau de arara, me comer e pronto, afinal, o que você quer de mim?
- Eu te amo! Quero você!
- Você me quer ou quer o que eu sei?
- Eu quero você! O que você sabe eu vou ficar sabendo, mesmo que para isto eu tenha que matar todos os terroristas do Brasil.
- Matar pra você parece fácil...
- Fui treinado para matar, difícil pra mim é amar e eu estou te amando.
- Você enlouqueceu o que terei de pagar para ser sua? Estamos em lados opostos, como posso confiar em você? Você mata fácil, quando conseguir o que quer me mata e pronto. Esta noite você broxou você esta fazendo parte de um plano para me dominar...
- Estou pondo minha carreira em jogo, te amo e quero te tirar daqui, me de alguma coisinha para enganar os oficiais, te tiro daqui com um tio que é General, minha família tem dinheiro, te levo para os states e começamos vida nova, por favor, confie em mim...
Nesta noite ela tomou banho quente, comeu marmita que eu trousse de fora, dormimos juntos e fizemos amor.
Três dias depois participei de uma operação, onde realmente era um abrigo clandestino, chegamos não tinha nada nem ninguém. Passamos a noite juntos e pela manha sai em uma missão e a noite ao chegar, não tinha ninguém, ela tinha embarcado.
Deveria ter intercedido junto ao meu tio, tudo teria sido diferente...