É melhor ter amigos que família para uma velhice saudável, sugere estudo.

Lendo no sitio do UOL uma reportagem publicada, na revista científica “Personal Relationships” sobre o tema “Família ou Amizade” na terceira idade que vem de encontro o que sempre preconizei.

Vejam que família não se escolhe, nascemos sem ter culpa de nada, nascemos de um ato com amor ou não.

Assim constatamos que fica difícil o relacionamento com afinidade. Sejamos honestos. Ninguém pode saber o que está passando na cabeça de um familiar.

Quanto aos amigos, de ambos os sexos, podemos escolher e desfrutar de suas companhias sem restrições e podemos até fazer trocas.

Na briga familiar sempre tem um irmão discordante, um filho ingrato e outras acontecimentos. Não deixaremos de ser parte da família.

Nos amigos é diferente, ouvimos e conversamos sem malicias ou intolerâncias. Alguns podem até decepcionar, mas é mais fácil fazer um chega para lá.

Deixamos de telefonar, trocar correspondência e nem saber se morreu ou está doente e tudo mais que envolve o relacionamento.

Sei que muitos já leram sobre o assunto, mas sempre é bom reforçar.

Quantas mães chorosas por que os filhos saíram de casa em má companhia, tentar a união se envolvendo com gente ruim. O sofrimento é inevitável.

Filhos que por obrigação só aparecem em datas ditas importantes, no aniversário, às vezes nem isso, dia das mães, Natal e assim vai.

Na amizade não existe isso, por que podemos selecionar, embora possam nos surpreender com ingratidão, mas é diferente você poder cortar uma amizade do que excluir um parente.

Pense nisso para aqueles que estão prestes a entrar na terceira idade. Saber selecionar as amizades para desfrutar da alegria no futuro próximo.