(não ler) texto inacabado
Dia desses, caminhando pela coração da metrópole neurótica, onde um sem números de pessoas transitavam apressadas, tensas, sem direção...Como formigueiro sendo atacado de faminto tamanduá.
Ora minhas per as me guiavam pelas calçadas, tomadas de vendedores que anunciavam seus produtos agredindo os tímpanos dos transeuntes ao memo tempo em que ora por entre carros que roncam ferozes e buzinam incessantemente se sair do lugar.
Em meio a esse cenário metropolitano sou surpreendido por um pedaço de papel bailarino, que se aproveita das correntes de ar que cortavam a região e decide dançar diante dos meus olhos.
Parecia ser embalagem de bala ou bombom. Assumia diversa posições em seu espetáculo aéreo. Em diagonal tinha coloração castanha, na vertical mostrava toda sua magreza e assumia um tom mais escuro, um preto fosco, mas quando assumia a posição horizontal apresentava um azul cintilante.
Por alguns instantes ele planou por entre os carros no trânsito, depois foi levado pela potente brisa para a bancada. Algumas pessoas esqueciam os afazeres momentaneamente e o acompanhavam sua apresentação com sorriso nos olhos.
O vento agora soprava em minha direção e ele vinha ao meu encontro fazendo suas agradáveis acrobacias. O castanho e o preto fosco eram belos, mas o azul cintilante era o momento mais agradável daquela apresentação.
O papel se ficou em meu antebraço como uma lâmina, de forma vertical, fino e amarronzado, depois de alguns instantes ali parado, ele se abre sobre minha pele e o azul estonteante ilumina meus olhos.
Que coisa fantástica!
O que faria aquela linda borboleta em meio ao forduncio intoxicante di trânsito e da multidão?