DÍLSON E EU PARTE 28

RECAPITULNDO
 
     Ele entrou me mostrou tudo como funcionava até o sugar de ar quente, e disse que ali não se usava toalha para banho, era só para enxugar o rosto que tinha. Despediu-se e foi embora. Fiquei encantado com aquele luxo, já fiquei muito em hotéis cinco estrelas quando viajei pelo mundo, o Tivoli em Copenhague era um luxo, em outros países também. Ali não tinha dois quartos, mas o que tinha, pelas barbas do profeta, era de cair o queixo.

                                            SEGUE

     Já fiquei peladão e abri a mala para pegar o pijama de bolinhas vermelhas e vi às folhinhas verdes lá, pensei... – Vou pegar duas, mas só para colocar na boca e sentir o gostinho, pus uma na boca, mas não senti nada, dei uma dentada sem mastigar, só para furar a folhinha e senti aquele gostinho delicioso de baunilha, tirei da boca e fui para o banho. Caprichei na limpeza e me enxuguei dentro da cabine de vento, que beleza, quando eu ficar... Ta acho que nunca vou ser rico, mas se ficasse rico eu ia querer um troço daquele.

     Vesti o terninho preto de bolinhas vermelhas e após pentear os cabelos, sentei-me. Peguei um livro antigo na prateleira de uma biblioteca chique, era um romance de Alexandre Dumas, comecei a folhear e vi a folhinha. Peguei e coloquei na boca, e comecei a sentir uma sensação gostosa, uma euforia, mas não exagerada como da outra vez, de vez em quando eu dava uma dentada nela só para furar, eu hem... Mastigar de jeito nenhum eu pensei, é melhor dormir, tinha me esquecido totalmente da doutora.

     Comecei a ler o livro, mas bateram na porta, fui abrir e aí que eu me toquei que era a doutora, mas era tarde, já tinha aberto e ela entrou. Quase cai de susto, gente Uma loura escultural linda e vestida com uma minissaia Mary Kant preta e uma blusinha da mesma cor que deixava ver a barriga, leve e solta com mangas que cobria os braços, sapatos meia bota amarelo escuro e os cabelos maravilhosos caindo em longas madeixas por cima dos ombros sobre os seios, Dava para sentir que ela estava sem sutiã. Tinha pendurada no ombro esquerdo uma maletinha graciosa cor negro com flores rosa bem pequenas e imaginei que era onde estariam suas ferramentas de trabalho. 
Ela disse: - Sou Márcia cirurgiã dentista  e me perguntou e este dente, deixe-me ver? Na hora dei graças aos santos por ter escovado bem as canjicas, sim, claro, desculpe entre, ai ela levou a mão à minha boca e se aproximou bem pertinho para olhar...

     Senti meu nariz dando graças a todos os deuses do Olimpo, o perfume que ela usava, parece até que eu tinha encomendado, era o que me deixava aceso, “jubt Madagascar” fiquei até meio tonto e a folhinha que eu tinha tirado e segurava na mão voltou para boca e eu nervoso dei mais de duas dentadas. Ri e ela perguntou por que o sorriso? Respondi que era um dos meus sorrisos bobos, ela creio que pensou que o babaca estava bobo com a beleza dela, acertou em cheio, mas eu pensei foi no mestre Fábio naquele instante, se ele estivesse ali ia arrancar um dente por dia só para prender aquele monumento perto dele.

     Ela fechou a porta atrás de si e entrou procurando uma cadeira e mandou-me sentar e se sentou na cama pedindo para eu aproximar bem a cadeira dela e olhando para mim falou: - que pijama lindo, você é flamenguista, que legal eu também sou e amo o meu flamengo, concordei, meu cruzeiro que me perdoe, mas falar mais o que? Ela ficou de lado e antes de me mandar abrir a boca, fez uma observação sobre o livro: - Alexandre Dumas? Li isto na faculdade, que coisa chata estes livros do passado. Aí notou a folhinha em cima da cama, pegou e perguntou o que era, lembrei-me de tirar a que eu tinha na boca e antes de eu falar ela pegou da minha mão e colocou na sua boca, falando assim mesmo, que gostinho bom, o que é? – Tentei explicar, mas minha voz saia aos trancos e ela mastigou a folha exclamando que delicia.

     Depois me conta me deixe ver o dente, abri a boca e ela começou a fuçar no parafuso que prendia o pino, pegou uma chave tirou o parafuso minúsculo com rapidez e eu pensei, esta sabe o que está fazendo, lembrei-me do dente e peguei para mostrar para ela, ela disse - não precisa, já identifiquei o tipo e pegou uma cartelinha cheia de dentes na bolsa e comparou com os outros da minha boca, separou um e disse é este. Aí a vi mastigar a folhinha e abri a boca para tentar avisá-la, mas ela aproveitou e já colocou o dente no lugar e tentou colocar o parafuso, Fiquei calado e pensando... - Não tive culpa aí ela olhou para a cama pegou a outra folha e perguntou posso? Eu tentei falar e saiu um é que, quero dizer, é que, esta folha é, - posso ou não? – Pode sim, mas é que... Quem disse que ela me deixou falar mais, já mastigou a venenosa e fez aquele barulhinho chupando ao ar sissss que delícia, aí voltou a se ocupar do dente de novo, nestas alturas já quase no meu colo.

     Ela exclamou, não está dando certo, meu tio disse que ia comprar uma cadeira para eu atender aqui, mas acho que ele se esqueceu. Perguntei aflito: - Seu tio? Ela disse não, apenas o chamo de tio porque ele era muito amigo da minha mãe quando era jovem e sempre ia a minha casa e acostumei-me a chamar de tio. Não disse nada, mas pensei: - Hummmm o mestre hem, bem misterioso. Ai ela pediu levante-se da cadeira, me levantei e ela virou-a para outro lado e disse sente-se, sentei-me, e ela riu dizendo: - não tem cão caçamos com gato mesmo. E fez o que eu menos esperava, sentou-se no meu colo se ajeitando e encostando os seios durinhos em meu peito, fiquei maluco, comecei a tentar desviar meu pensamento para qualquer outra coisa morrendo de medo do meia porção se manifestar, mas aí a pestinha da garota se levantou e disse, - este seu pijama é felpudo menino, pensei... – Pronto à folhinha já fez efeito, me chamando de menino.

     Só que ela jogou a chave em cima da cama, pegou o short pelas barras da boca e puxou de uma vez me mandando levantar as pernas, levantei, fazer o que? Ela arrancou o short De uma vez tirando os meus chinelos no pé e aí ela encolheu minha perna e se sentou de novo continuando a apertar o dente. Gente eu não acreditei, mas quando ela se sentou nas minhas pernas senti aquele calor de... Pois é, de... Ai, ai, ai, calor de... Como dizer? Que se dane! Calor de rabo feminino, pensei... -  Será verdade o que estou sentindo? Abri as pernas forçando e fechei de novo apertando um pouco... Era verdade, a doutora estava sem calçola. Meu coração disparou, o meia porção se descontrolou mais ainda e começou a latejar entre a cueca e minha barriga, e ela levantou a bunda um pouco e chegou mais para frente aí mexeu mais um pouquinho no dente, mas ficou se mexendo e eu comecei a sentir aquela umidade quente na minha cueca e não era minha. Aquilo escorreu para s minhas pernas e fiquei sem ação.

     Aí ela se ajeitou mais ainda apertando-se contra mim e disse: - pronto, falou com aboca mole e continuou a falar, agora esta boa para beijar, e colou os lábios nos meus enfiando a língua e me beijava o rosto e depois a boca, e aí não satisfeita ficou lambendo o meu pescoço e de repente ela arrancou todos os botões do meu pijama preto de bolinhas vermelhas e desceu me mordendo, mordeu no meu umbigo e... E nada, vou apagar a luz seus bisbilhoteiros rsrs 

 
Trovador das Alterosas
Enviado por Trovador das Alterosas em 31/03/2017
Reeditado em 04/04/2017
Código do texto: T5957508
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