DÍLSON E EU PARTE 04
Recapitulando.
Enquanto jogava-mos ele me falou que no outro dia cedo iríamos para a ilha da família, pescar e começou a contar sobre a ilha.
PARTE 04
- Pois é Trovador, amanhã você vai ver um lugar que tem peixe, enquanto você estiver iscando o anzol eu já pesco meia dúzia... Pensei com meus botões, o meu amigo Dílson é pescador mesmo. Meia dúzia enquanto eu isco o anzol? Acho que é melhor ficar só iscando o anzol do poeta, nem tão bom assim eu sou como pescador.
Ouça trovador, esta ilha foi comprada pelo meu bisavô logo após a chegada da corte portuguesa ao Brasil, aliás, dois anos depois ela já estava em poder da nossa família em dois mil e dez fizemos a comemoração de dois séculos dela em poder dos Ferreiras.
Não é muito grande, um pouco mais da metade da ilha de Cuba. Mas meu bisavô que andou pelo mundo e acabou se apaixonando pela África, quando regressou ao Brasil trouxe muitos animais e quatro casais de negros canibais da tribo Banto, um navio veio lotado de coisas do velho continente, Muitos troféus de caça que mais tarde você vai ver, na verdade é onde você irá dormir. Os animais e mais os casais de bantos foram soltos na ilha.
Quando o meu bisavô morreu em mil oitocentos e noventa vieram alguns parentes lá da Inglaterra representando o rei George Frederick Ernest Albert; que não pode comparecer. - Caramba mestre seu bisavô era famoso hem? – Meu bisavô era da família do Charles Darwin, na verdade Charles nasceu um ano antes dele adquirir à ilha, meu bisavô foi seu padrinho de batismo, em mil oitocentos e trinta e dois, quando veio aqui, ele fez questão de se hospedar na casa do padrinho e a coroa inglesa ficou devendo o favor, pois se ele ficasse na embaixada inglesa no Rio, a imprensa ia descer a ripa, por causa das divergências de Darwin ao afirmar que o homem evoluíra do macaco e o clero estava tiririca com ele por acabar com a historinha do Adão e Eva e o paraíso.
Foi assim que meu bisavô ganhou o Titulo de Conde potiguar. - Entendi mestre, tá explicado o titulo de Conde. - É trovador, estes titulo passam de pai para filho, mas eu não sou muito chegado nestas baboseiras, vem convite sempre que tem um evento na corte eu nem respondo, povinho metido a besta são os ingleses.
' Mas é isto Trovador, faz tempo que não vou lá à ilha e estou precisando dar uma olhada se a bicharada procriou muito e se preciso mandar para o zoo do pais e alguns, até para os países vizinhos, leões procriam muito.
Pensei pronto agora vi da rala, tem leão na ilha ai, ai, ai. - Esta resmungando aí trovador, não me vai dizer que tem medo de bicho? Nós estamos no topo da cadeia alimentar, temos inteligência, medo de irracionais não justifica. – Está certo mestre, tenho medo não, ai, ai, ai.
Gente, já estou ficando com medo desta historinha... Ai ai ai isto vai sobrar pra mim, o Trovador sempre acaba levando tinta nestes causos.
Recapitulando.
Enquanto jogava-mos ele me falou que no outro dia cedo iríamos para a ilha da família, pescar e começou a contar sobre a ilha.
PARTE 04
- Pois é Trovador, amanhã você vai ver um lugar que tem peixe, enquanto você estiver iscando o anzol eu já pesco meia dúzia... Pensei com meus botões, o meu amigo Dílson é pescador mesmo. Meia dúzia enquanto eu isco o anzol? Acho que é melhor ficar só iscando o anzol do poeta, nem tão bom assim eu sou como pescador.
Ouça trovador, esta ilha foi comprada pelo meu bisavô logo após a chegada da corte portuguesa ao Brasil, aliás, dois anos depois ela já estava em poder da nossa família em dois mil e dez fizemos a comemoração de dois séculos dela em poder dos Ferreiras.
Não é muito grande, um pouco mais da metade da ilha de Cuba. Mas meu bisavô que andou pelo mundo e acabou se apaixonando pela África, quando regressou ao Brasil trouxe muitos animais e quatro casais de negros canibais da tribo Banto, um navio veio lotado de coisas do velho continente, Muitos troféus de caça que mais tarde você vai ver, na verdade é onde você irá dormir. Os animais e mais os casais de bantos foram soltos na ilha.
Quando o meu bisavô morreu em mil oitocentos e noventa vieram alguns parentes lá da Inglaterra representando o rei George Frederick Ernest Albert; que não pode comparecer. - Caramba mestre seu bisavô era famoso hem? – Meu bisavô era da família do Charles Darwin, na verdade Charles nasceu um ano antes dele adquirir à ilha, meu bisavô foi seu padrinho de batismo, em mil oitocentos e trinta e dois, quando veio aqui, ele fez questão de se hospedar na casa do padrinho e a coroa inglesa ficou devendo o favor, pois se ele ficasse na embaixada inglesa no Rio, a imprensa ia descer a ripa, por causa das divergências de Darwin ao afirmar que o homem evoluíra do macaco e o clero estava tiririca com ele por acabar com a historinha do Adão e Eva e o paraíso.
Foi assim que meu bisavô ganhou o Titulo de Conde potiguar. - Entendi mestre, tá explicado o titulo de Conde. - É trovador, estes titulo passam de pai para filho, mas eu não sou muito chegado nestas baboseiras, vem convite sempre que tem um evento na corte eu nem respondo, povinho metido a besta são os ingleses.
' Mas é isto Trovador, faz tempo que não vou lá à ilha e estou precisando dar uma olhada se a bicharada procriou muito e se preciso mandar para o zoo do pais e alguns, até para os países vizinhos, leões procriam muito.
Pensei pronto agora vi da rala, tem leão na ilha ai, ai, ai. - Esta resmungando aí trovador, não me vai dizer que tem medo de bicho? Nós estamos no topo da cadeia alimentar, temos inteligência, medo de irracionais não justifica. – Está certo mestre, tenho medo não, ai, ai, ai.
Gente, já estou ficando com medo desta historinha... Ai ai ai isto vai sobrar pra mim, o Trovador sempre acaba levando tinta nestes causos.